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Para que serve a TransOceânica?

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A TransOceânica, uma obra que o prefeito ex-petista Rodrigo Neves está empenhado em mostrar na campanha eleitoral que se avizinha, almejando sua reeleição para a Prefeitura, está sendo enfiada goela abaixo dos moradores-eleitores da Região Oceânica sem que o poder público lhes dê quaisquer explicações.

São numerosas as dúvidas sobre o que esta obra de R$ 310 milhões, que levará mais de vinte anos para ser paga com juros e correção monetária pelos contribuintes, poderá trazer de benefícios. A seguir, enumeramos as principais questões apresentadas pelos leitores da Coluna:

1 – A travessia de pedestres somente poderá ser feita nas doze estações do BHLS, que ficarão distantes de 500 a 600 metros uma da outra?

2 – Os retornos de veículos serão também junto às estações?

3- Como ficarão os cruzamentos na Avenida Central, Trevo de Piratininga e Cafubá, onde os motoristas hoje já sofrem com os engarrafamentos. Qual a solução oferecida?

4 – A obra está retirando vagas de estacionamento e diminuindo a largura de calçadas na porta do pequeno comércio. Por que estes serão os mais prejudicados?

5 – A prefeitura autorizou a abertura de agências de bancos oficiais como a da Caixa e a do Banco Brasil, sem área estacionamento, e agora retirou as poucas vagas que havia por perto. No entorno do BB próximo da rótula da Avenida Central, esta semana foram colocadas oito placas de estacionamento proibido (foto) e a NitTrans aumentou o número de reboques atuando na área. Aonde irão estacionar os clientes?

6 – E a ciclovia? Vai ser apenas uma ciclofaixa pintada sobre calçadas e em trechos do asfalto?

7 – Em pontos onde são constantes os alagamentos quando chove, como em frente ao Restaurante Buzin, ao Motel Status e ao Shopping Multicenter, as obras previram ser feita uma drenagem da nova via?

8 – A fiação subterrânea de energia elétrica e telefonia, prevista no projeto para eliminar postes ao longo da TransOceânica vai ficar somente no papel?

9 – Como serão os ônibus BHLS? Serão os atuais veículos rebaixados com portas instaladas dos dois lados?

10 – Qual será a tarifa do BHLS e se esse transporte vai funcionar integrado com os catamarãs de Charitas? Se a tarifa dos catamarãs de Charitas não for reduzida e integrada ao BHLS, muitos acabarão preferindo ir até a Estação das Barcas, no Centro, para pagar menos pela travessia da baía de Guanabara. Qual a alternativa que a prefeitura de Niterói vai oferecer aos usuários do túnel Charitas-Cafubá para ir ao Centro do Rio?

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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