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Niterói lixo zero, coleta seletiva idem

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O descarte do lixo é hoje um dos principais problemas das cidades brasileiras, e seu manejo representa gastos significativos do orçamento municipal, seja pela má gestão ou até mesmo pela malversação de recursos com o superfaturamento dos serviços de coleta contratados por alguns municípios.

Grande parte desses problemas seria resolvida com a população contribuindo individualmente para as boas práticas de gestão de resíduos. Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, pretende demonstrar como “um novo modelo para a gestão de resíduos sólidos, onde o lixo deixa de ser um problema e passa a ser um bem indutor do desenvolvimento econômico, social e ambiental”, pode contribuir para a qualidade de vida de Niterói.

Dia 21 de outubro, o Instituto Lixo Zero Brasil realiza a primeira edição do Fórum Municipal Lixo Zero, na Famath – Faculdades Integradas Maria Thereza, das 8h30m às 18h. Serão apresentadas dezoito práticas nas áreas de Tendências Ambientais, Conscientização e Educação para o Lixo Zero, Redução, Reuso, Reciclagem, Compostagem, Hortas Comunitárias, Design, Ações Comunitárias e Políticas Públicas.

Em Niterói, onde a prefeitura mantém uma lixeira no Morro do Céu, no Caramujo, eufemisticamente denominada como “célula emergencial”, e onde a maioria da população parece acreditar que basta colocar os detritos na calçada que a prefeitura recolhe, ainda há muito a se fazer pela cultura da coleta seletiva de lixo.

A Companhia de Limpeza Urbana (Clin) tem um programa de coleta seletiva que, além dos recicláveis comuns (papel, plástico, vidro e metal) tem projetos para reaproveitamento de óleo de cozinha usado, pilhas, pneus e isopor.

Mas estes programas da Clin apresentam resultados tímidos, pois a maioria das residências e condomínios não assume o ônus da separação seletiva dos materiais, nem a companhia de limpeza lhes facilita muito isto, cuidando somente do recolhimento seletivo porta a porta nos endereços cadastrados na cidade oferecendo apenas como bônus a possibilidade de estarem de bem com a consciência ambiental.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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