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MP e Polícia Civil fazem operação contra desvio de moeda social de Maricá

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Fraudadores desviaram mais de R$ 64 milhões do Banco Mumbuca, e comerciantes suspeitos lavaram o dinheiro / foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (13),), o Ministério Público (MPRJ) e a Polícia Civil executaram oito mandados de busca e apreensão em investigação sobre desvio de recursos públicos da moeda social “Mumbuca”, utilizada em Maricá. Os alvos incluem comerciantes locais e indivíduos diretamente envolvidos no esquema. São investigados por crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Entre os suspeitos, Fabinho Sapo, candidato do PL à prefeitura de Maricá, foi detido por porte de munição.

Intitulada Operação Escambo, a investigação aponta um prejuízo de mais de R$ 64 milhões aos cofres públicos. A 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa expediu os mandados que estão sendo cumpridos nas cidades de São Gonçalo, Niterói, Maricá e Tanguá.

O esquema criminoso, segundo as investigações, envolve a criação de contas bancárias fraudulentas no Banco Mumbuca, frequentemente sem o conhecimento dos verdadeiros beneficiários. Os criminosos então procuravam comerciantes locais, oferecendo-lhes 10% do valor depositado em suas contas em troca da conversão da moeda social em reais. Posteriormente, os fraudadores transferiam o dinheiro para suas contas bancárias.

De acordo com o GAECO/MPRJ, a estrutura do esquema é formada por três grupos principais: os responsáveis por prospectar comerciantes dispostos a receber os valores em moeda social e convertê-los em reais; os comerciantes que retinham uma porcentagem das transações envolvendo a moeda social; e indivíduos indicados para receber os valores em reais após a conversão.

A Operação Escambo está a cargo do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do MPRJ (GAECO/MPRJ) e da Polícia Civil, através do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).

Em nota, a Prefeitura de Maricá informou que apoia firmemente a operação para investigar os desvios de recursos, cujo programa beneficia mais de 90 mil pessoas. “A Prefeitura e o banco colaboram com as investigações desde o início, estão indignados com esse golpe, e esperam a devida punição da Justiça aos participantes que atuam contra a população da cidade”, diz a nota.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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