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Duas portuguesas fazem a moda mais glamurosa há 70 anos, em Niterói

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Aldina e Fernanda exibem um vestido de festa na butique A Princesa, em São Francisco

Desde quando chegaram de Portugal, há 72 anos, as irmãs portuguesas Aldina Pires Rodrigues e Fernanda Pires do Carmo vestem com glamour a mulher niteroiense. Primeiro costuravam em casa, no Fonseca. Depois, com a revolução das roupas prontas e de grifes, abriram uma loja em São Francisco, na Zona Sul de Niterói.

A boutique da Avenida Rui Barbosa 139 tem o nome fantasia de “A Princesa”, mas na cabeça das clientes se chama “Fernanda e Aldina”. O seu estoque clássico e esportivo tem vestidos, tailleurs, blazers, saias, calças, blusas, jaquetas e macacões. Cabides e prateleiras cheias de roupas para todas as ocasiões dão um colorido especial ao ambiente.

As irmãs Aldina, 90 anos, e Fernanda, 87 anos, com mais de sete décadas no mundo da elegância, são experientes consultoras da moda. Dão expediente longo na butique, das 10h às 18h, oferecendo às clientes dicas de qual  a roupa é mais adequada para cada ocasião, para o feitio do corpo, a cor e, se for necessário, fazem o ajuste das peças para um caimento perfeito.

Para chegar a esse nível de conhecimento do mundo da moda elas tiveram que ralar muito. Trazendo seus dedais, deixaram Mirandela, a cidade das alheiras (um embutido de típico da culinária portuguesa) e vieram morar no Fonseca, em Niterói. Aldina com 18 anos e Fernanda, 15, logo arrumaram emprego. A primeira na Imperial Modas, na Rua Gonçalves Dias, e a irmã na Madame Clara, na Rua do Ouvidor, duas lojas de roupas finas.

Nos fins de semana, feriados e até à noite, as irmãs não largavam agulha e linha. Trabalhavam em casa no conserto de roupas. O movimento foi aumentando e tiveram que largar os empregos para dar conta do riscado. Daí passaram também a vender roupas na sala da casa do Fonseca.

Não precisamos procurar agulha em palheiro para achá-las à frente do negócio, exercendo a profissão com amor. Aldina com sua fita métrica na mão e Fernanda com a agulha nos dedos vieram de terra distante para servir de exemplo e trazer alegria a muita gente desta cidade de Arariboia.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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