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Risco diário na porta da Pestalozzi

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A travessia da Estrada Caetano Monteiro que tem ser feita todos os dias por mais de uma centena de crianças e adolescentes que fazem tratamento e/ou estudam na Pestalozzi de Niterói, em Pendotiba, continua sendo um risco para os deficientes e seus pais e responsáveis.

O professor José Raymundo Martins Romeo, presidente da Pestalozzi, diz que a instituição “tenta fazer desde 2005 com que a prefeitura de Niterói coloque um sinal ou um agente de trânsito para auxiliar na travessia de nossos alunos e usuários”. Há onze anos, a prefeitura chegou a fazer um estudo para a implantação de uma passarela, mas ficou apenas nisso.

Daniela Oliveira, leitora da Coluna, também reclama uma solução para a travessia de pedestres em frente à Pestalozzi, no Badu. “É prioridade. Pessoas com baixa mobilidade, cadeirantes e crianças tendo que atravessar correndo no meio dos carros que passam em alta velocidade. Sabemos que há uma situação complexa ali, por ser uma curva em ladeira, mas hoje em dia contamos com várias tecnologias que poderiam ser aplicadas. Essa é uma das poucas instituições de Niterói que presta serviços neste setor. precisamos de ajuda”, diz Daniela.

Romeo acrescenta que “outra reivindicação da Pestalozzi é a pintura de sinalização horizontal e instalação de placas informativas, comunicando aos motoristas que pessoas com deficiência e cadeirantes precisam atravessar as pistas da Estrada Caetano Monteiro para pegar ônibus de volta para casa ou para chegar à instituição. Realmente é um perigo atravessar as duas pistas da estrada Caetano Monteiro, principalmente para pessoas com pouca mobilidade”, afirma o presidente.

A Pestalozzi é uma instituição privada sem fins lucrativos que presta atendimento a pessoas com deficiência nas áreas de saúde, assistência social, educação e reabilitação. São atendidos desde bebês até pessoas da terceira idade em programas específicos para a reabilitação e socialização da pessoa com deficiência.

A Oficina de Órtese e Prótese produz e distribui cadeiras de rodas, andadores, muletas, pernas mecânicas e produtos que facilitam a independência e atividades de pessoas com dificuldade de locomoção, atendendo moradores de 55 municípios fluminenses, inclusive Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Rio Bonito.

A escola especializada para a educação de crianças com deficiência intelectual oferece ensino seriado fundamental a todas elas. Também faz parte de sua área educacional Programas de Atendimento a Crianças e Jovens Psicóticos e Autistas, Programas de Profissionalização e de Vida Independente. Atualmente, mais de 150 crianças estudam na escola especializada da Pestalozzi de Niterói, de forma totalmente gratuita.

A instituição também oferece atendimento a bebês com síndromes e problemas de desenvolvimento infantil e oferece vagas em seu Centro de Estimulação Precoce a crianças com diferentes síndromes, inclusive microcefalia, provocada pelo vírus da zika.

Gilberto Fontes

Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.

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