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Niteroiense produz ventilador pulmonar de baixo custo no Inatel, em Minas Gerais

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Como costumamos dizer, há sempre um niteroiense em toda parte. Agora quando o mundo está precisando urgentemente do ventilador pulmonar para o tratamento do Covid-19, uma pequena equipe de estudantes de engenharia do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas, dentre eles Roberto Luiz Assad Pinheiro, morador de Icaraí, desenvolve um aparelho de baixo custo e facilmente replicável. Em menos de um mês deverá estar disponível em hospitais, ajudando a salvar vidas.

A equipe tem como orientador o professor Filipe Bueno Vilela. Roberto, ex-aluno da Aldeia Curumim e do Colégio Assunção, atualmente cursando engenharia de controle e automação no Inatel, tem a seu lado Rafael Reis, Natália Melo, Maria Clara Costa, Paulo Imbroisi Júnior, Daniel Fussia e Luma Prado.

Eles já concluíram o primeiro protótipo. Nele, a equipe habilitou as principais funções, parâmetros e alarmes presentes em um ventilador pulmonar comercial, para garantir sua eficácia. Na atual fase de desenvolvimento, serão iniciados os testes mecânicos e biológicos, para garantir a eficiência e segurança do equipamento.

O projeto considerou que existem no Brasil cerca de 65 mil respiradores, ou seja, três aparelhos para cada 10 mil pessoas. A importância do ventilador pulmonar é crucial no tratamento do Covid-19, pois um de seus principais sintomas é a falta de ar e a dificuldade para respirar.

Roberto Assad ressalta que comprar mais ventiladores não é uma solução muito viável no momento. Além de se tratar de mercadoria objeto de intensa disputa no mercado internacional, cada ventilador custa em torno de R$ 50 mil.

Pensando nisso, a Quíron, uma equipe multidisciplinar formada por alunos de graduação, no Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva, do Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel, desenvolveu um ventilador pulmonar de baixo custo e extremamente replicável.

Para que isso fosse possível, o projeto foi iniciado baseando-se em dois principais pilares: a) facilidade de obtenção dos componentes; b) custo acessível.

Para enfrentar a barreira das peças, que eram importadas e de custo elevado, a própria equipe produz muitas das peças a serem utilizadas nos ventiladores, fazendo com que, além da significativa redução do custo, a replicabilidade seja garantida, por não depender da aquisição de peças produzidas no exterior.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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