Na chegada da segunda remessa desses respiradores, o prefeito Rodrigo Neves fez um grande alarde divulgando um vídeo (veja clicando aqui) mostrando o transporte dos equipamentos escoltados por viaturas da PM desde a retirada no Aeroporto do Galeão até o descarregamento do material no Hospital Oceânico.
Um experiente e respeitado médico intensivista da rede privada de saúde no município diz que “os respiradores convencionais para uso em UTI, tem módulos ventilatoriais programáveis, com display gráfico que permite ajustar o ventilador às necessidades e peculiaridades de cada paciente, sobretudo os doentes de Covid-19, de difícil ventilação. Já os respiradores de transporte são mais simples, pré-programados; se prestam para ventilar o paciente por algumas horas, como no transporte fora e dentro de hospitais ou em atendimentos emergenciais.”
“A contratante entende que o Ventilador de Transporte de Emergência 510s, vendido pela contratada pode ser usado apenas para os seguintes objetos: adultos e crianças. Adequado apenas para os seguintes cenários: emergência, transporte de longa distância, transporte hospitalar, resgate em campo e resgate pós-desastre. Se a contratante usar o ventilador para objeto ou cenas fora da faixa acima, todos os riscos e perdas serão suportadas pela contratante.
Será que nenhum assessor da área de Saúde, nem o próprio secretário Rodrigo Oliveira, não alertaram ao prefeito Rodrigo Neves, que esses 80 respiradores, comprados por 23 mil dólares, cada, são inapropriados para salvar vidas em UTI?
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina instalou a CPI dos Respiradores. Em depoimento no dia 04/06, o secretário de Saúde do Estado, André Motta, admitiu aos deputados que os 50 respiradores modelo Shangrila 510S (os mesmos adquiridos agora por Niterói) não têm nenhuma utilidade para o tratamento de pacientes com Covid-19.
Durante as quatro horas em que foi sabatinado pelos deputados, Motta confirmou que os aparelhos são usados apenas para o transporte de pacientes. Quando foram comprados, o governo catarinense buscava equipamentos para UTIs.
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