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Itacoatiara sitiada pela desorganização

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ltacoatiara no feriado de quarta-feira (02/11) já sentiu como vão ser seus dias no verão que vem chegando. O trânsito engarrafou de tal modo que moradores demoraram mais de uma hora para conseguir sair do bairro por alguma necessidade, como ir ao mercado, restaurante ou por algum compromisso qualquer. Se alguém passar mal e precisar de socorro urgente morrerá, porque não consegue sair do bairro em dia de praia, nem a ambulância tem como chegar a tempo pela impossibilidade de acesso rápido por todo o percurso na Região Oceânica, de ponta a ponta congestionada de ônibus e carros.

Muitos convidados para passar o dia e almoçar na casa de amigos moradores do pequeno e bucólico bairro, depois de horas de engarrafamentos tiveram que retornar a seco por falta de local para estacionar. Também a maioria dos moradores não quis se arriscar para ir aos cemitérios ou às missas, no dia de Finados. Os mortos ficaram no pensamento e na memória.  Uma multidão chegou de carro, de ônibus, de moto e até a pé ocupando todos os espaços possíveis e impossíveis.

As perguntas que ficam no ar: Onde essa multidão de gente fez suas necessidades fisiológicas, no mar, na areia ou na restinga? Durante horas de exposição ao sol, o que comeram e beberam? Será que tinham dinheiro para comprar seus alimentos e bebidas, que têm preços salgadíssimos? Os ambulantes levaram mercadorias suficientes para atender o consumo?

O transporte público foi ineficiente, com filas quilométricas nas paradas dos ônibus. Foi também ineficiente a atuação da Prefeitura que mandou meia dúzia de guardas municipais para ordenar o trânsito. Foi o que se viu em toda a Região. Ou as autoridades se conscientizam da grave situação que se aproxima com a chegada do verão ou a Região vai virar um inferno de consequências imprevisíveis, tanto para os moradores, os mais sacrificados, ou para os visitantes que veem em busca de diversão e conforto, mas encontram aborrecimento e um ambiente cheio de dificuldades e constrangimentos.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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