A Vigilância Sanitária mandou suspender, desde agosto do ano passado, todas as cirurgias no Hospital Geral do Ingá, mas, segundo o advogado Rodrigo Ennes Gonçalves, que representa alguns dos treze sócios da empresa proprietária (o Instituto de Urologia de Niterói), o médico Aparecido Nazar, que dirige o hospital, “não cumpre as normas de segurança do órgão controlador da saúde no Estado, mantendo o centro cirúrgico em atividade”. Por isso, o advogado notificou extrajudicialmente o diretor Nazar para resguardar os sócios que ele representa “de responsabilidades cíveis ou criminais que possam advir do descumprimento da decisão da Vigilância Sanitária”. Na próxima terça-feira (26/01) os treze sócios do Instituto de Urologia estão convocados para um asssembleia geral. Um grupo deles pretende evitar que a atual administração, que possui a maioria dos votos por procuração, aprove sua prestação de contas e se reeleja por mais dois anos. Desde quando foi anunciada, no ano passado, a venda do Hospital Geral do Ingá para a empresa Diagno Digital (negócio que não se concretizou porque a promitente compradora queria dar em garantia um imóvel que não era de sua propriedade) os treze sócios e herdeiros começaram a se desentender.
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