Quando o mar não entra, formam-se os bancos de areia por todo lugar, com as pessoas caminhando com a água bem abaixo do joelho. Se o mar entra, logo começa o barulho dos jetskis e a turma dos standup remando em cima de pranchas, com as garças brancas sobrevoando o aprazível local.
O grupo é formado por 20 membros, profissionais das mais variadas atividades. Nunca se consegue reunir todo mundo. No último sábado (26-10), estavam presentes no Grupo da Lagoa Roberto Marins, taxista; Edson Gáudio Rangel, advogado; Carlos Alberto Boulosa, bancário aposentado; Paulo Roberto Burger, moldureiro; Renê Barreto, delegado de polícia aposentado; e Alrenildo Azevedo, construtor.
Durante a conversa descontraída, todos demonstram preocupação com aquela área. Alguns percorrem a lagoa de barco para observar in loco o seu estado. Se encontram alguma anormalidade, comunicam de imediato às autoridades. Poucas vezes ficam para o pôr do sol, mas garantem que é um dos mais belos da cidade.
Já o dono do quiosque, João Batista dos Reis, de 62 anos, continua pescador nato. Há 47 anos joga à noite sua rede na praia ou na Lagoa de Itaipu, em busca do peixe e do camarão que serve para os fregueses, com acompanhamento de pirão, arroz e aipim. O quiosque fica na Rua Max Alvim, em Itaipu, onde João está estabelecido há 35 anos.
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