Pessoas que trabalham na proximidade afirmam que ladrões levaram todos os aparelhos de ar refrigerado e objetos de valor, além do elevador antigo, apesar de o prédio estar localizado próximo ao quartel do 12° Batalhão da Polícia Militar e em frente à Policlínica do Exército.
O edifício em estilo neoclássico, que já foi conhecido como Bolo de Noiva pelos seus elementos escultóricos na fachada, está com as portas de ferro arrombadas e com quase todos os vidros estilhaçados, mostrando um ambiente de destruição, abandono e sujeira. Além de janelas quebradas, os quadros elétricos foram furtados e até as mangueiras de incêndio foram levadas por invasores.
O prédio pertencente ao Estado está abandonado desde 2015, quando ali ainda funcionava a Escola de Contas e Gestão do TCE. Foi projetado pelo arquiteto Pietro Campofiorito com uma arquitetura de vanguarda nos anos 20 do século passado. Sua estrutura de cinco pavimentos foi feita em concreto armado, o que era novidade na época, possibilitando a instalação de um equipamento então raro: o elevador.
O edifício foi construído para abrigar o Instituto de Fomento e Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro. Depois, vários outros órgãos públicos ocuparam o imóvel que sediou o TCE do antigo Estado do Rio até a fusão com a Guanabara, em 1975, e depois funcionou como o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1995. Por último foi sede do Espaço Cultural Conselheiro Paschoal Cittadino (do TCE).
Desde março o imóvel foi cedido pelo Estado à prefeitura de Niterói, que o mantém abandonado.
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