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Colônia lusitana perde ex-cônsul honorário de Portugal em Niterói

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Niterói e a colônia lusitana perderam uma grande figura. Lúcio Ferreira Azevedo, um líder do comércio que primava pela cordialidade e simpatia, faleceu aos 85 anos, de complicações causadas por um câncer. Ex-cônsul honorário de Portugal em Niterói, ele vai ser velado nesta sexta-feira na capela do salão nobre do Parque da Colina, das 10h às 12h.

Lúcio deixa uma bonita história de vida. Aos 16 anos,  quando chegou do Porto (Portugal) à ex-capital fluminense, trabalhou como garçom da Confeitaria Colombo, no Centro do Rio. Trabalhava até 16 horas por dia, em serviços  extras e  particulares na casa dos clientes, e acabou emagrecendo 13 quilos.

Depois de muita perseverança, Lúcio abriu sua própria mercearia na Avenida Sete de Setembro. Com o know how obtido na tradicional casa da Rua Gonçalves Dias, poucos anos depois comprou uma loja na esquina das ruas Belisário Augusto com Moreira César, em Icaraí, inaugurando a Luciu’s Lanches.

Depois resolveu mudar completamente de ramo de negócio, transformando a lanchonete na Luciu’s Roupas, que se expandiu para a Rua da Conceição, no Centro, próximo ao tradicional Restaurante Monteiro.

Mais tarde ampliou o seu negócio com a Luciu’s Noivas, especializada em aluguéis de roupas masculinas e femininas para festas.

Com um sorriso cativante, espírito de classe e solidariedade com seus patrícios participava de todos os movimentos da cidade, representando Portugal como Cônsul Honorário por 14 anos, na região.

Participou e foi dirigente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói, da Sociedade Beneficência Portuguesa, Centro e Comunidade Luso Brasileira, Clube Português, Federação das Associacões Portuguesas do Estado do Rio de Janeiro, Lions e Rotary Club.

Lúcio era detentor de muitos títulos honoríficos e medalhas, dentre eles o de Cidadão Honorário de Niterói e Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, concedidos pela Câmara de Niterói e pela Assembleia Legislativa.

Com a mulher Leda, formava um casal encantador da sociedade niteroiense. Tiveram dois filhos, o xará Lúcio e Maria Cristina.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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