Hoje no início da noite, véspera do feriadão de Corpus Christi, o fast food deixou muitos jovens na porta da loja de São Francisco sem os hambúrgueres, cheesbúrgueres, batatas fritas e sorvetes. Um cartaz informava que “assim que a situação estiver normalizada, voltaremos as nossas atividades”. Certamente que sim, mas com o preço do Big Mac inflacionado.
O índice Big Mac foi criado pela The Economist em 1986. Segundo a revista, o índice considera o sanduíche como o mesmo produto presente na cesta de bens de consumo dos diferentes países pesquisados e compara seu custo a partir da conversão da moeda local em dólar usando taxas de câmbio do mercado (com base em 17 janeiro de cada ano). O resultado é usado para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. De acordo com a lista, em janeiro o real se desvalorizou 3,2% frente ao dólar.
Segundo a revista Exame, desde então o real acumula desvalorização de 9,12% frente ao dólar. Impactada pelo cenário externo e pelas próximas eleições para presidente, a moeda americana segue em disparada. Nesta quarta-feira, um dólar era convertido em 3,67 reais, e o BigMac (dois hambúrgueres, alface, queijo e molho especial, cebola e picles num pão com gergelim) custava R$ 18,50.
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