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Apagão nas finanças estaduais deixa Museu do Ingá no breu

Escrito por Gilson Monteiro às 11:27 do dia 22 de janeiro de 2016
Sobre:
22jan

photo_950166321729833Pelo menos de um curto-circuito o Museu do Ingá está livre e, por isso, não pega fogo como o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Faz oito dias que o prédio que já abrigou a sede do Executivo fluminense, em Niterói, ex-capital do Estado do Rio de Janeiro, está com a energia cortada pela Ampla por falta de pagamento. Desta vez, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PT), não fez marketing político, como quando assumiu manter até o fim deste ano a Biblioteca Estadual, que assim como o Museu do Ingá pertence à Secretaria estadual de Cultura. O prefeito petista se comprometeu a repassar dos cofres do município R$ 2,37 milhões para a biblioteca reabrir em novembro passado. Aos frequentadores, apenas um comunicado impresso em papel A-4, amarrado no portão, avisa sobre a “força maior” que mantém o museu fechado. Estava em cartaz a mostra “União e Indústria: Uma Estrada para o Futuro”, contando a história da construção da estrada que liga Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, à cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O museu possui um acervo de mais de quatro mil peças, incluindo obras de Tarsila do Amaral e Lucílio de Albuquerque, além de documentos e informações dos 43 governadores do estado, que podem estar em risco com o apagão nas finanças do governo estadual que já deixou a Saúde moribunda e afeta todos os serviços públicos do Estado do Rio.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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