Diógenes veio de Itaperuna para Niterói aos 15 anos. Morou no Ponto Cem Réis, onde há 45 anos aprendeu o ofício com o respeitado alfaiate Alair Lamme. Começou a conquistar clientela depois de abrir seu próprio atelier na Avenida Amaral Peixoto, no Centro. Com a fusão do antigo Estado do Rio com a Guanabara, ele atravessou a baía, transferindo para a Avenida Calogeras 6 sua oficina de costura.
– Depois da permanência de meus clientes em quarentena, estou tendo que refazer os moldes e o fichário de cada um. Muitos ficaram acima do peso e outros emagreceram – diz o alfaiate.
Diógenes faz os fardões da Academia Brasileira de Letras (ABL) há 15 anos. São feitos em cambraia inglesa com bordado em fios de ouro francês para vestir os maiores nomes das letras brasileiras em cerimônias importantes da ABL.
A confecção leva cerca de dois meses, porque o bordado é feito na peça por duas pessoas. É bastante trabalhoso reproduzir o formato de ramos de café que dão ar aristocrático à vestimenta dos imortais.
Entre os clientes estão alguns dos homens mais importantes do país, que precisam se apresentar impecáveis. Diógenes é discreto, não revela os nomes que atende. Mas nas fotos na parede veem-se ex-presidentes da República e grandes empresários.
Seu ateliê na Avenida Calógeras fica próximo ao panteão da ABL. São personagens como Diógenes, que começou a vida em Niterói, que nos enchem de orgulho por se destacarem aqui e em outras terras.
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