Os municípios de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de janeiro, perderam juntos em 2018 mais de 3,8 mil postos de trabalho, apesar de o país haver encerrado o ano com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (23/01) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Esse foi o primeiro saldo positivo no país desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais.
Em Niterói foram menos 2.244 vagas de emprego preenchidas no ano passado, e em São Gonçalo menos 1.613. Em movimento contrário, o município de Itaboraí admitiu mais 1.101 trabalhadores com carteira assinada, depois de sofrer forte recessão com a paralisação das obras do Comperj.
Enquanto no Rio de Janeiro, capital, foram abertos 706 novos empregos, em Maricá, o número de postos de trabalho foi ampliado em 790 vagas, a maioria devido à terceirização de mão-de-obra contratada pela prefeitura local, que nada em petrodólares e realiza obras de embelezamento da cidade.
No Brasil, o setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil. De acordo com a secretaria, essas demissões no serviço público devem ter ocorrido pela restrição fiscal em estados e municípios e são referentes apenas a trabalhadores celetistas.
São Paulo foi o estado que mais gerou empregos (146,6 mil), seguido por Minas Gerais (81,9 mil) e Santa Catarina (41,7 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397). (Com Agência Brasil)
Muito triste!! Roubaram tanto que o Estado faliu!!!