Mais um ano começa e o Cinema Icaraí (fechado em 2006) permanece abandonado, infestado de ratos, morcegos, mosquitos. O Icaraí já foi a mais importante sala de Niterói e hoje, largado, parece esperar pela chegada da especulação imobiliária que não tira o olho do imóvel, situado na nobre (e caríssima) praia de Icaraí.
A UFF assumiu o cinema e em novembro último fez um comunicado informando que o MEC liberou R$ 1 milhão para obras de restauração do prédio. Segundo a Reitoria o recurso contribuirá para transformação do espaço em um centro cultural e sede da Orquestra Sinfônica Nacional e da Companhia de Ballet de Niterói.
“Daremos continuidade ao projeto básico do Cine Icaraí com a verba negociada com o MEC. O adiantamento de R$ 15 milhões solicitado para a reabertura de parte do cinema ficará para 2018, mas já é um passo importantíssimo”, disse o reitor Sidney Mello.
Na época a UFF devia R$ 15 milhões de conta de luz e teve a energia cortada em vários prédios, inclusive na Reitoria e no seu Centro de Artes, onde funcionam os excelentes teatro, cinema e galeria de arte ótimo cinema.
Na época do corte de luz o portal G1 informou, no dia 12 de dezembro, que a Reitoria alegou que a interrupção ocorreu porque o Ministério da Educação (MEC) não repassou verba ao financeiro da universidade. O MEC rebateu dizendo ter liberado todo o dinheiro disponível no orçamento de custeio para todas as universidades federais, incluindo a UFF, sem atrasos e com dois repasses no mês de dezembro.
Ainda de acordo com o G1, segundo o ministério, a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017 para a universidade era de R$ 193 milhões de reais, valor que, ainda segundo o MEC, já foi liberado. O recurso de custeio é direcionado à manutenção das instituições, como limpeza, vigilância, contas de água, luz e outras atividades essenciais para o bom funcionamento.
Com relação ao corte de energia elétrica, disse o G1, o MEC informou que após o repasse, qualquer falta de pagamento com o orçamento 100% liberado pode ser consequência de falha na gestão da instituição e que o ministério não possui qualquer ingerência sobre os processos de pagamento que estejam a cargo das instituições.
Entre alhos e bugalhos, espero que o Icaraí não vá para o espaço.
Sugestão para a PM
A PM sabe disso, mas é bom reforçar.
Em qualquer cidade desenvolvida a polícia dá duro em cima das motocicletas. Como em Niterói, em todas as cidades a bandidagem prefere usar motos em suas ações para ter mais agilidade.
O que mais se vê em Niterói, principalmente em Icaraí, Ingá, São Francisco e Região Oceânica, são motos com faróis queimados dirigidas por gente que sequer usa capacete. Segundo leitores, a rua Mário Vianna, em Santa Rosa, é uma passarela onde as motos irregulares desfilam impunimente, dia e noite.
Se a PM fizesse uma “operação asfixia”, como existe em Los Angeles (há vários outros exemplos), parando cada moto que passa (principalmente com garupa), checando documentos e estado geral já seria um grande avanço. Quem não estivesse na Lei seria rebocado e multado, como acontece com quem para o carro em lugares proibidos.
Moradores da Região Oceânica entraram em contato com a coluna implorando que, nos fins de semana e feriados, a PM faça operações “abafa” em motocicletas no final do dia nas saídas de Itaipu, Itacoatiara, Camboinhas e Piratininga devido a enorme quantidade de motos irregulares e, também, aos frequentes furtos em residências. Pedem que a Operação lei Seca se faça presente por lá.
Está dada a sugestão.
Por falar em PM
O 12º Batalhão está de parabéns pelo policiamento na cidade na virada de 31 de dezembro para 1 de janeiro. A grande presença de carros e militares a pé com certeza derrubaram os índices de criminalidade, especialmente em Icaraí, São Francisco, Ingá e Região Oceânica.
Poderia ser assim sempre.
De quebra, as autoridades poderiam parar e multar motos cujo funcionamento infrinja leis ambientais anti-ruído, incluindo as “espetaculares motos dos bacanas de zona sul” (isso mesmo, aquelas Harley Davissons do escambau a quatro) que enlouquecem gente sã. O mínimo de respeito com os ouvidos alheios não torna a vida de ninguém um suplício intolerável.
o Cinema Icaraí fechado em 2006 foi comprado com “verba pública”e permanece abandonado, infestado de ratos, morcegos, mosquitos. É nosso dinheiro, dinheiro dis nossos impostos que poderia ter sido usado como verba pra abrir escolas ou melhorar o atendimento nos hospitais públicos. Vide o Hospital Antonio Pedro que ja foi um marco na cidade em qualidade de atendimento em casos de emergência que agora segue #SUCATEADO pelo descaso de seus dirigentes. O Hospital perdeu sua identidade. E a população segue reclamando aqui e acolá, na sua IMPOTÊNCIA