Construído por R$ 20 milhões, com câmeras e apoio logístico contratado à empresa espanhola ‘El corte inglés’, o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), instalado em Piratininga para supostamente monitorar Niterói e apontar soluções para o trânsito e apoiar o combate à criminalidade ainda não mostrou serventia desde quando foi inaugurado em agosto de 2015 pelo prefeito Rodrigo Neves. São cada vez mais frequentes os casos de violência, até mesmo em áreas vizinhas ao Cisp, facilitados pela falta de policiamento.
Mais uma leitora da coluna relata a insegurança a que estão expostos os moradores de Niterói, em especial os da Região Oceânica onde são cada vez mais frequentes os assaltos e o tráfico de drogas. Pedindo o anonimato, ela revela ter visto na tarde de sexta-feira (22-04) quando três homens sacudiram o carro em que uma motorista se trancara para evitar ser assaltada, na Rua Manoel Pacheco de Carvalho, em Piratininga, que fica bem atrás do Cisp.
Como os bandidos não conseguiram que a mulher saísse do carro, para não perder a viagem assaltaram uma clínica médica em frente. Moradores vizinhos do Cisp contam também que traficantes vendem drogas para estudantes do colégio municipal Portugal Neves. O disque-denúncia já foi avisado pelos moradores, assim como a Polícia Militar e a Guarda Municipal, mas nada foi feito até hoje para reprimir a violência na área.
Ladrões dominam a Região Oceânica
O CISP e o Big Brother do prefeito de Niteroi, ve tudo o que acontece, mas apenas como observador. Dinheiro do cidadao que foi para o ralo.