Entra ano e sai ano todo mundo que passa pela Avenida Amaral Peixoto vê aquele carrinho de vidro na calçada do Edifício Sabin exibindo bolos de canjiquinha e aipim, cuscuz e empadinhas.
De jaleco e boné brancos ali está a figura simpática e conhecida de Pedro Adilson Lopes vendendo seus produtos caseiros há 48 anos, desde quando foi despedido do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj).
Desempregado, vendo que as contas de casa iam vencer no fim do mês apanhou as dicas e as receitas dos bolos da mãe paraibana e colocou a mão na massa.
E não é que deu certo, quando os primeiros tabuleiros saíram do forno ofereceu os bolos aos vizinhos da Ponta D’Areia. Todos aprovaram e ficavam esperando por uma nova fornada.
Como tinha trabalhado na agência do Banerj do Centro teve a ideia de colocar o carrinho num edifício próximo, para tentar atrair a freguesia que o conhecia.
Hoje, aos 71 anos, não conseguindo se aposentar pelo INSS, não dá folga às pernas nem nos fins de semana. Aos sábados e domingos percorre a faixa de areia de Piratininga, da praia do Sossego até o Quiosque do Santana, gritando “chegaram as empadas do Pedro”, para deleite dos banhistas que precisam forrar o estômago com um salgado gostoso.
São guerreiros e personagens como Pedro que fazem o diferencial da terra do cacique Arariboia.
Bom dia, realmente os quitutes do sr Pedro são maravilhosos! Eu compro sempre que vou ao centro de Niterói! Uma pena ele não ter psgo sua aposentaria como autônomo, sei que mesmo aposentado não deixaria as vendas, mas poderia descansar um pouco… Parabéns sr Pedro, parabéns a coluna do Gilson Monteiro poela linda repirtagem. Abraço!
Feliz Natal e um Novo Ano próspero e com muita saude e boas noticias