Marco Lucchesi, escritor, poeta romancista, ensaísta, tradutor e ilustre morador de Itacoatiara, foi reeleito pela quarta vez, por unanimidade, para presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL).
Ocupante da cadeira 15 da casa de Machado de Assis, graduado em história pela UFF, possui mestrado e doutorado em ciência da literatura na UFRJ e pós-doutorado em Filosofia da Renascença na Universidade da Colônia na Alemanha.
Graças ao seu amplo conhecimento de mais de 20 idiomas ocidentais e extra ocidentais, destacam-se entre suas traduções obras de Rumi, Khiebnikov, Rike e Vici.
Desprendido de bens materiais e levando uma vida simples, Lucchesi acaba de doar alguns quadros valiosos de seu acervo para a UFF presenteando a universidade pelo seu 60° aniversário. As obras são “Mensagem de Zeus, de Israel Pedrosa; um quadro de Monir Nasser; dois de W Soares; um de Adriana Barels, intitulada A Divina Comédia; um de Evandro Junior; e o seu retrato feito por um detento durante uma de suas visitas para ensinar literatura no presídio Bangu 3.
Antes, Lucchesi há havia reduzido sua biblioteca particular de 90 mil para 10 mil livros com a doação inclusive de obras raras e autografadas para bibliotecas da UFF e de entidades culturais do Estado.
Muito interessante e incomum, a erudição e a personalidade do sólido intelectual, presidente
da Academia Brasileira de Letras. Um privilégio
para a nossa vetusta instituição.
E pensar q eu ficava ouvindo ele cantando ópera atrás de mim nas aulas de matemática no Salesiano…