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Central completa 100 anos de histórias de muito glamour e boas recordações

Escrito por Gilson Monteiro às 13:22 do dia 2 de julho de 2020
Sobre: Festas memoráveis
02jul
Clube Central

Ingrid Schmidt, miss Estado do Rio, dança com o colunista Ibrahim Sued / Foto: Carlos Ruas

Ser sócio do Clube Central dava status a quem tinha sua carteirinha. Localizado no meio da Praia de Icaraí, frequentado pela alta sociedade e pelas figuras mais proeminentes da ex-capital fluminense, o Central vai completar, no próximo dia 18/07, um século de muita história, glamour e festas memoráveis.

Foi fundado em outro bairro, num casarão da família Armando Carreira Lassance, na Rua Presidente Pedreira 65, em frente ao Palácio do Ingá. Depois mudou-se para a grande casa vizinha, onde funciona hoje o colégio estadual Aurelino Leal.

Mais tarde comprou sua sede própria no número 138 da mesma rua. Em 1932, deu o grande salto, mudando-se para a mansão do Colégio Guanabara , na Praia de Icaraí 335. Endereço onde, mais tarde, num projeto do arquiteto Manoel Machado, foi construída a atual sede.

Palácio de Mármore

O prédio de quatro andares ficou conhecido como Palácio de Mármore, pela sua fachada coberta pela pedra calcárea branca. A sede atual tem piscina, saunas, salão nobre, auditório, uísqueria e um varandão com vista para o mar.

Em 2014, a grande tacada para a sua independência financeira foi conseguida em parceria com a Soter. A construtora ergueu o Central Prime em terreno do clube na valorizada Moreira Cesar, garantindo uma renda mensal ao clube.

Com a quarentena, não vai ter festa. Mas certamente não vai faltar a recordação dos tradicionais bailes de Gala, Bal Masqué, Havaí, Carnaval, Fantasia, ou das insuperáveis matinês. Muitos lembrarão do desfile da Banda do Central ou mesmo na pérgola da piscina, cercada de edifícios. Ali nasceram muitos amores e aconteceram momentos de alegria que deixaram marcas nos corações das pessoas e fazem parte da vida e da história de um grande Clube.

Do primeiro presidente Armando Carreira Lassance (1920 a 1932) até o atual José Roberto Leite (2019 a 2021), outros associados assumiram o comando e suas diretorias, dando tudo de si e suas valiosas contribuições para que o Clube chegasse ao centenário, respeitando o estatuto e honrando suas tradições.

O clube tem o Corpo Consultivo, formado por ex-presidentes e beneméritos escolhidos, comandado por Ivan Galindo, uma locomotiva que se destaca pela experiência, apoio e incentivo que tem dado aos presidentes eleitos.  Já o Conselho Deliberativo, presidido por Fernando Tinoco é formado por 50 conselheiros eleitos e por ex-presidentes do Clube e do Conselho.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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3 thoughts on “Central completa 100 anos de histórias de muito glamour e boas recordações

  1. Dediquei boa parte da minha vida ao Clube Central, na sua fase nobre. Com muito orgulho, participei das diretorias presididas pelo Godoy e o almirante Gurgulino. Foi na época dos grandes eventos, como o Baile do Hawai e dos shows que marcaram o inicio da Bossa Nova (só para citar dois exemplos). E das atividades comunitárias, como a “pirâmide do metal” e os programas de auxílio às vítimas de enchentes, muito comuns na época. Que saudade daquele tempo que não volta mais!

  2. Parabéns ao Clube Central, que se tornou um ícone da vida social na cidade. Sua presença é majestosa na Praia de Icaraí. Mas pode aproveitar a data para reativar os torneios de Bola Pesada, na quadra de areia, em frente ao Clube. Esse esporte reunia um grande público no calçadão.

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