O chef Mário Martins Ribeiro Carvalho, 79 anos, tem uma rotina, Todos os dias recebe o pescado de fornecedores de confiança. Examina um por um, limpa os peixes e crustáceos e, em seguida, sobe dois andares com um auxiliar para regar o canteiro. Sempre desce da horta com as mãos cheias de novidades para usar na cozinha que pilota há 52 anos. Pode ser tomate, alfavaca italiana, manjericão, couve, alface, milho, quiabo, maxixe, abóbora, ou até uva e morango.
Mário não esquece do tempo quando ajudava os pais na colheita da plantação em Braz, Portugal, dos 6 aos 9 anos. Com a horta do restaurante ele procura preservar essa memória.
Sua história de vida vitoriosa, depois de muita luta e sacrifício, começa em 1955 quando, aos 12 anos de idade, começou a lavar pratos no restaurante Arouca, em Copacabana. Ele subia numa caixa de Coca-Cola para conseguir alcançar a pia.
O que esse simpático português gosta mesmo é de colocar o avental branco e ficar ao fogão com suas frigideiras executando suas receitas exclusivas. Depois percorre as mesas para ver se os fregueses estão satisfeitos.
Dá uma dica: o peixe não tem que ter tempero nenhum além do sal para manter o sabor. A não ser que o freguês peça o molho. Outra recomendação é a de que, para fritar, o óleo deve estar bem quente. Em sua opinião, o melhor pescado é o cherne. Mas a sardinha também é uma boa opção ao alcance de todos.
De entrada, os imperdíveis bolinhos de bacalhau ou pastéis de siri e de camarão vêm junto com o sorriso arrebatador do Mário. Sua cozinha e sua horta são bênçãos da terra de Arariboia.
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