Sustentava a defesa, agora liderada pelo advogado Técio Lins e Silva, que a prisão cautelar do prefeito afastado era descabida. O desembargador relator criticou o agravo, como “longa, aprofundada e inoportuna imersão meritória” e deixou para o Grupo de Câmaras Criminais dar uma decisão final em data ainda a ser marcada.
Antes, o advogado e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já havia tentado obter um habeas corpus para Rodrigo Neves durante o plantão do Supremo Tribunal Federal, mas o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, não reconheceu a urgência requerida, deixando a matéria para ser decidida pelo relator de origem, ministro Luiz Roberto Barroso. Antes do final do recesso forense, Cardozo desistiu do habeas corpus, possivelmente admitindo que dificilmente ele seria concedido por Barroso.
Em outro habeas corpus interposto no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Rogério Schietti Cruz indeferiu a liminar requerida. A decisão foi publicada sexta-feira (01/02) pelo STJ e nela o relator lembra que “o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em 7/12/2018, considerou “necessária a decretação da custódia […] para garantia da ordem pública, enquanto único expediente possível para fazer cessar as atividades criminosas, cuja realização emergiu suficientemente apontada como ocorrente desde aproximadamente abril de 2014 até a presente data” .
Em Niterói, a esposa de Rodrigo Neves, Fernanda Sixel Neves, lidera uma cruzada contra a prisão do marido. Ela vem gravando vídeos divulgados pelas redes sociais e, na semana passada, mandou confeccionar panfletos que estão sendo distribuídos na cidade, afirmando a inocência do prefeito afastado do cargo.
Em uma longa carta lida na noite de domingo por Fernanda Sixel em sua conta no Facebook, Rodrigo Neves voltou a se defender dizendo que contrariou interesses das empresas de ônibus, diferentemente do que Marcelo Traça, ex-dirigente da Fetranspor, denunciou em delação premiada, e que não recebeu nenhuma vantagem ilícita como aponta o Ministério Público.
Rodrigo finaliza o texto de mais de 1.700 palavras dizendo ter esperança de que agora em fevereiro, mês de retomada das atividades do Ministério Público Estadual — órgão que ele destaca como “fundamental para o bom e justo funcionamento do Estado do Rio Janeiro” —, os promotores de Justiça avaliem “detidamente os documentos públicos e os obtidos nas apreensões e quebras de sigilos” para que se “conceda a minha liberdade, o respeito à ordem democrática e a Justiça!”, conclui o prefeito afastado.
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