A ladainha oficial de sempre é a de que essas contratações não oneram os cofres públicos. É porque os novos postos distribuídos a cabos eleitorais são resultantes da transformação de cargos já existentes na estrutura municipal.
Assim, um cargo de Ouvidor Municipal deixou de existir na Secretaria de Governo para Rodrigo criar doze novos postos na Secretaria de Urbanismo e Mobilidade, pelo decreto 12.285/16, publicado no dia 25 de maio.
No Diário Oficial de hoje, outros 18 cargos em comissão foram transferidos da Secretaria de Saúde para a Secretaria Executiva, pelo decreto 12.292/16. Como se a Saúde estivesse bem servida de recursos humanos, podendo abrir mão deles para a política.
Nem a combalida gestão dos três cemitérios municipais caindo aos pedaços foi poupada da caneta do ex-petista de olho na reeleição em outubro. Os cinco únicos cargos existentes foram transferidos juntamente com a responsabilidade pela administração das necrópoles do organograma da Secretaria de Saúde para o da Secretaria Executiva do prefeito, segundo o decreto 12.286/16. Esses cargos seriam ambicionados pelo candidato a vereador Renatinho da Oficina, que em 2012 concorreu pelo PDT, mas não se elegeu.
Quando foi eleito em 2012 (foto), recebendo pouco mais de 1,1 mil votos além dos sufrágios em branco e das abstenções no segundo turno, o ex-petista Rodrigo Neves ainda não tinha uma caneta cheia de tinta como hoje, o que agora lhe permite formar uma aliança com mais de 20 partidos em troca dessas nomeações eleitoreiras.
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