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Região Oceânica alaga com obras malfeitas e rios sem manutenção

Escrito por Gilson Monteiro às 15:26 do dia 24 de agosto de 2020
Sobre: Debaixo d'água
24ago

Não precisa chover muito forte para moradores da Região Oceânica viverem horas de angústia, aflição e prejuízo. Sem poder entrar ou sair de suas casas, veem a água destruir móveis e eletrodomésticos, como aconteceu no último fim de semana.

A responsabilidade pelos estragos, dizem os moradores, é da Prefeitura de Niterói que, quando realiza alguma obra de drenagem, ela é insuficiente para resolver o problema. Rios, canais e bueiros sem manutenção agravam a situação.

O presidente do Centro Comunitário da Região Oceânica (CCRON), experiente e competente engenheiro Gonzalo Peres, uma vida inteira dedicada à preservação dos bairros oceânicos, aguarda desde 2009 o resultado de um inquérito do Ministério Público em que pedia providências junto ao município para acabar com o transbordamento do Rio da Vala. Toda vez que chove, o rio que tem nascente no Vale Feliz, transborda e inunda casas nas Ruas Senador Vasconcelos Torres e Isabel Bolckam, no Maravista.

Já na localidade de Santo Antônio, os empreiteiros contratados pela prefeitura colocaram aterro em cima dos ralos, causando enorme alagamento nas Ruas Nicanor e Siney Corrêa. Ali a água invadiu as residências.

No Engenho do Mato, como sempre acontece na Estrada São Sebastião, os moradores foram obrigados a aguardar a água baixar para poder entrar ou sair das casas.

Gonzalo Pérez diz que, há anos, o CCRON vem lutando para que as obras tenham planejamento e qualidade, mas o que se tem visto é marketing eleitoral. Basta observar os serviços executados e a qualidade da pavimentação das ruas, diz o engenheiro.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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2 thoughts on “Região Oceânica alaga com obras malfeitas e rios sem manutenção

  1. Reconhecendo a Região Oceânica, percebi um triste fato relacionado ao sistema lagunar da Região.
    Bem na entrada de Camboinhas existem máquinas que deveriam estar trabalhando para retirar um assoriamento; ou seja, areias impedindo a transposição entre as lagoas de Piratininga e Camboinhas. Existe no local una grande manulha (suponho,) sob a estrada de Piratininga. E tudo parado. A impressão que ficou que não existe, no momento, uma ligação entre as duas lagoas ( como deveria ser no passado no sistema lagunar, ou seja, uma única e grande Lagoa. Com a ocupação e especulação imobiliária não houve uma manutenção no sistema lagunar. Donde haja alagamento na Região. Isto foi o que observei.

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