Segundo o TCE-RJ, o prédio pertencia ao Estado e até 2015 estava cedido ao Tribunal, que o devolveu naquele ano. A partir de então, o imóvel ficou completamente abandonado. Em março último, foi cedido pelo Estado para a prefeitura de Niterói instalar ali uma escola de Administração Pública.
A municipalidade, no entanto, está há nove meses de posse do imóvel que continua abandonado, sem ter nenhum guarda municipal guarnecendo o prédio público.
Antes de fazer uma licitação para a obra de reforma do edifício que desde 1994 é tombado como patrimônio municipal, a prefeitura de Niterói precisa explicar se fez um inventário patrimonial dos bens existentes no local; se fez vistoria técnica das condições de uso do imóvel quando foi imitida na posse e porque não cuida da proteção do bem desde aquela data.
O edifício em estilo neoclássico, que já foi conhecido como Bolo de Noiva pelos seus elementos escultóricos na fachada, está com as portas de ferro arrombadas e com quase todos os vidros estilhaçados, mostrando um ambiente de destruição, abandono e sujeira. Além de janelas quebradas, os quadros elétricos foram furtados e até as mangueiras de incêndio foram levadas por invasores.
Abandonado desde 2015, quando ali ainda funcionava a Escola de Contas e Gestão do TCE, o prédio foi projetado pelo arquiteto Pietro Campofiorito com uma arquitetura de vanguarda nos anos 20 do século passado. Sua estrutura de cinco pavimentos foi feita em concreto armado, o que era novidade na época, possibilitando a instalação de um equipamento então raro: o elevador.
Quem desce a rampa da ponte Rio-Niterói em direção a Icaraí ao ver o edifício situado na Avenida Jansen de Mello 3, não dá conta da situação de abandono e destruição em que se encontra o imóvel tombado em maio de 1994 como patrimônio municipal (Lei n° 1.289/94).
Ele foi construído para abrigar o Instituto de Fomento e Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro. Depois, vários outros órgãos públicos ocuparam o imóvel que sediou o TCE do antigo Estado do Rio até a fusão com a Guanabara, em 1975, e depois funcionou como o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1995. Por último foi sede do Espaço Cultural Conselheiro Paschoal Cittadino (do TCE).
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