Ao longo do dia os garis da Clin fazem várias limpezas, utilizando, inclusive, um trator, mas a imundície continua porque o esgoto vem do mar, trazido do fundo da Baía de Guanabara pelas correntes.
Boa Viagem, Flechas, Icaraí, São Francisco, Charitas, Jurujuba, todas as praias da Baía de Guanabara viraram caixa de gordura porque o mar imundo devolve todo o esgoto despejado em quantidades impressionantes.
Em fevereiro de 2020 o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) completou 25 anos de existência. Foram enterrados na “obra” R$ 7,5 bilhões42, valor atualizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, mas nada mudou. Sofás, pneus, garrafas pet, muitos animais mortos o mar devolve tudo o que jogam nele. Segundo os especialistas, por segundo são despejados 18 mil litros de esgoto sem tratamento na Baía.
O biólogo Mário Moscatelli abriu o jogo no Jornal da Globo:
– Na verdade a Baía de Guanabara é uma latrina. Os sistemas de drenagem, são valões de esgoto. Em pleno século 21 não temos ainda uma resposta para a questão do saneamento, que é uma chaga ambiental do século 19.
O co-fundador do Instituto Baía Viva, Sérgio Ricardo, falou do desleixo:
– O entorno da Baía de Guanabara virou um cemitério de obras inacabadas. Um terço de todo o esgoto despejado já poderia estar sendo tratado há mais de 15 anos.
Para agravar a situação, o governo do estado não suportou tanta roubalheira, por tantos anos seguidos e foi à falência.
Há solução?
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