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Pais pedem revisão de mensalidade de escolas fechadas em Niterói

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O coronavírus vem mudando a vida de todo mundo. Com a quarentena sem prazo para acabar, seus efeitos surgem em todas as áreas. São inquilinos querendo descontos dos proprietários, patrões negociando redução de salários com os empregados e pais de alunos reivindicando uma mensalidade menor de faculdades, creches e colégios. Neste último caso, uma batalha online está sendo travada com o Gay Lussac, uma tradicional e conceituada escola de Niterói.

Os pais alegam que enviaram, há quatro semanas, um abaixo assinado virtual para a direção do Gay Lussac com 640 assinaturas, pleiteando um desconto geral na mensalidade dos alunos de todas as séries. Dizem não ter obtido resposta ao pleito, o que os preocupa diante da redução da renda familiar sofrida como consequência do isolamento social decretado pelas autoridades para evitar um colapso na rede de saúde.

Esses pais criaram um Grupo no WhatsApp, onde dizem que o Gay Lussac está sendo um dos poucos colégios que resiste em não dar nenhum desconto. Segundo eles, um aluno do sexto ano do ensino fundamental paga mensalidade de R$ 2.998,00. Sem alunos em sala de aula, o colégio teria reduzido seu custo variável com água, luz e material de uma maneira geral.

Escola diz ter dado desconto para Educação Infantil

Já a diretora do Gay Lussac, Luiza Sassi, esclarece que deu 30% de desconto para todos os alunos da Educação Infantil e postergou o pagamento da mensalidade de abril para dezembro, além de dar um auxílio transitório para todos os pais que perderam renda.

Diz que suspendeu a cobrança de todos os serviços, como transporte e Clube de Esportes e deu desconto de 50% para os alunos do projeto Bilíngue.

— Criamos 110 salas virtuais para o cumprimento de todas as horas de aula — conclui a diretora Luiza Sassi.

A coluna torce para que pais e colégio cheguem a um acordo que agrade a pais e diretores do Gay Lussac. Nesta época conturbada para toda gente do planeta que nunca mais vai ser a mesma, precisamos de muita harmonia, paz e compreensão.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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