Não pensei duas vezes para escolher Paulo Sá como o Pai do Ano. Quando os leitores conhecerem a bonita e abençoada história de sua vida vão concordar plenamente com a Coluna. Há 18 anos ele ingressou na Associação dos Colaboradores e Amigos dos Pacientes Especiais (Acape) muito bem dirigida até hoje pela psicóloga Ana Claudia, com quem mais tarde se casou.
Paulo, era auditor da Receita Federal até se aposentar aos 58 anos para entrar de corpo e alma nesse projeto humano e solidário. A Acape está instalada na Avenida Professor Ernani Faria Alves n°1 (antiga Avenida Doze), ao lado do Colégio Itapuca, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói.
Hoje, Paulo cuida de dezenove jovens especiais como se fossem seus filhos. Foram acolhidos ainda criança. A maioria não tem nenhuma referência materna ou paterna, mas na Acape ganharam identidade, reinserção familiar e inclusão social. Participam, também, de oficinas terapêuticas e de lazer assistido, além de um tratamento humanizado da saúde mental.
A luta é permanente para manter a Acape e dar um tratamento digno aos jovens acolhidos. As despesas são muitas, desde o aluguel da casa, os encargos de uma equipe pequena de cuidadores, cozinheira e auxiliares de serviços gerais, as contas mensais de água, luz, IPTU, gás e telefone, além da cesta da alimentação, remédios que são primordiais, materiais de higiene e limpeza, bem como as roupas pessoais e de cama, toalhas etc.
Uma equipe técnica formada por médico, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudióloga e psicopedagogo dão apoio ao tratamento dos jovens especiais.
A Acape não recebe subvenções de nenhum órgão de governo federal, estadual ou municipal. A obra é mantida graças a doações de algumas pessoas e de empresas como a Hayasa, que doa a carne, e a HQ da Ceasa, que fornece legumes. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelo telefone (21) 2619-2230. Ou fazer uma visita a essa primorosa instituição para conhecê-la de perto e entrar para o time de colaboradores e amigos da Acape.
Paulo Sá, com quatro stents no coração, é uma daquelas figuras raras, uma fortaleza em fazer o bem. Ele diz que essa luta tem sido estimulante para ir enfrentado as dificuldades. No seu Dia dos Pais merece uma benção toda especial. Paizão assim, a gente só encontra na terra do cacique Arariboia.
Parabéns pela reportagem e a justa homenagem ao Paulo Sá.
Pessoas como Paulo são raras.
Ele tem uma imensa capacidade de fazer o bem ao outro, seja lá quem for, e a qualquer momento.
É impossível para um pessoa normal não se comover diante do imenso trabalho que o Paulo executa.
As dificuldades surgem a todo momento, e ele, com a sua simplicidade e otimismo, se fortalece cada vez mais para seguir adiante.
Tenho certeza que a divulgação da reportagem não mudará em nada o jeito simples do Paulo, mas poderá ajudar tantas pessoas que necessitam se encontrar, e podem se inspirar no seu exemplo.
Concordo plenamente com o jornalista. Conheço o Sr. Paulo e também a ACAPE.
Os dois são um só, de tanto amor envolvido.
Parabéns ao excelente colunista, pela belíssima homenagem à ACAPE.
Paulo Sá é esse pai generoso e Ana Cláudia uma mãe abnegada. A ACAPE define o q devemos entender como amor ao proximo.