A petulância petista transformou Niterói numa cidade sitiada. Em todos os dias úteis o trânsito fica congestionado, prejudicando passageiros de ônibus, vans, táxis, carros particulares. É impossível, por exemplo, encontrar fluxo leve em vias como Lopes Trovão, Presidente Backer, Álvares de Azevedo, Gavião Peixoto, em Icaraí, onde o trânsito fica literalmente parado. No Ingá, muitos problemas, Santa Rosa, idem. Cubango, Fonseca, Centro…
A solução não é gastar com publicidade que “vende” Niterói como terra da mobilidade urbana. Como? Que mobilidade existe na Alameda São Boaventura, na Marques do Paraná, no Largo do Marrão? E na Região Oceânica? Um taxista me disse que gasta 20% mais de gás natural para tentar rodar em Niterói do que no Rio.
A solução seria formar novos contingentes de agentes de trânsito para ocuparem todos os pontos estratégicos da cidade ao longo de todo o dia. A solução está no apito e no talão de multas. Rio, São Paulo e Nova York mostram isso. Aliás, por que entre meio dia e 14 horas os poucos agentes desaparecem? É hora do almoço? O trânsito em Niterói pode, sim, ficar mais ágil, basta ter muitos agentes treinados, planejamento e humildade para copiar o que dá certo na capital do estado.
Além do trânsito, a violência sitia os cidadãos. Volta e meia acontecem assaltos, roubos, invasões, arrastões e não existem mais regiões prioritárias. A violência está em todos os bairros de Niterói, 24 horas por dia. Tirando da reta, o prefeito ex-petista tem como hábito dizer que “isso é um problema de toda a região metropolitana”. No entanto, não foi construindo aquele fliperama milionário chamado Centro Integrado de Segurança Pública, Cisp, que segundo O Globo custou R$ 20,5 milhões, que pelo menos parte do problema foi resolvido. As câmeras podem até flagrar crimes, mas se não há polícia para chamar elas perdem a razão de existir.
Candidato a governodor em 2018, o prefeito ex-petista quer cobrir o sol com um bambolê. O cidadão é submetido a outro fator que sitia a cidade: as inundações em dias de chuvas fortes. Dias atrás, um rápido temporal de 25 minutos fez o canal da Alameda São Boaventura transbordar, avenidas como Roberto Silveira e Rua Gavião Peixoto viraram rios. Como a prefeitura não limpa os canais e não investe nada em drenagem, a cidade corre o risco de ficar sitiada também em dias de temporais, normais na primavera e verão dos trópicos. Niterói não é Paris.
Investir em drenagem não agrada os políticos porque são obras invisíveis, embaixo da terra. Melhor fazer chacrinha com Cisp, túneis e arvore de Natal. Aliás, por falar em túnel parece que a ficha dos moradores de São Francisco e Charitas finalmente caiu. Agora perceberam que o tráfego megapesado do túnel Charitas-Cafubá vai transformar os bairros num caos.
Mas parece que agora é tarde.
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