Mais uma vez a culpa é dos tais índices pluviométricos. Niterói ficou inundada na noite de terça-feira, véspera da chegada do inverno. Na Região Oceânica, afogaram-se trechos da milionária obra da Transoceânica construída por uma empreiteira envolvida na Lava-Jato.
O sistema de drenagem do trecho novo em frente ao Hortifruti na Estrada Francisco da Cruz Nunes, do outro lado da rua em Piratininga, alagou. Segundo engenheiros, isto não aconteceria se a nova rede tivesse dimensionamento adequado. A coluna já mostrou que a prefeitura deixou executar esse projeto com tubulações de diâmetro menor do que o necessário.
Os acessos ao túnel novo no Cafubá eram dificultados pela via estreita da Avenida Paulo de Mello Kalle. Passar de carro em frente à igreja, então, só rezando ao contrário do que faz o povo nordestino, para São José parar de mandar chuva.
Nem a recém-inaugurada garagem subterrânea de Charitas resistiu à falta de previsão do tempo pela prefeitura. Ela foi fechada assim que a Avenida Sylvio Picanço virou um rio e sua rampa de acesso se transformou numa cachoeira que já viralizou nas redes sociais.
Sinalizado por uma daquelas inúteis torres com painéis de led cravados pela cidade para supostamente garantir a mobilidade de Niterói ao custo R$ 19,15 milhões emprestados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Largo virou uma batalha naval. Para cruza-lo só de barco, mas o painel garantia que o fluxo era bom naquele momento.
Com um “boa noite”, a prefeitura divulgou nota dizendo que Niterói entrara em “estágio de atenção”. E como não fosse enxugar gelo àquela altura do campeonato, informava solene que “equipes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) estão realizando a desobstrução da rede pluvial com caminhões Vac ALL na Avenida Quintino Bocaiúva, Avenida Carlos Ermelindo Marins e Avenida Prefeito Silvio Picanço, em Charitas, e no Largo da Batalha. Funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) também estão nas ruas trabalhando na desobstrução e limpeza das vias afetadas”. Poderia ter feito antes, pois não?
A chuva (sempre ela) teve todos os seus pingos criminalizados pela situação, como acrescentava a nota da prefeitura: “Segundo o Centro de Monitoramento e Operações da Defesa Civil de Niterói, os maiores índices pluviométricos acumulados em uma hora foram registrados em Piratininga, aonde um dos pontos chegou a 57,97 mm, em Itaipu (53,83 mm) e Várzea das Moças (37,99 mm).”
Na Estrada do Engenho do Mato, em Itaipu, trepado na mesa de um bar ilhado pela enxurrada, um homem que ali fora afogar suas desesperanças de um dia ver Niterói ter qualidade de vida cantarolava: – A chuva cai, a rua inunda. Rodrigo Neves vou comer seu bolo!
Cobrava promessas feitas em campanha pelo prefeito que se reelegeu garantindo que até 2016 a Região Oceânica estaria contemplada “com o maior volume de obras de drenagem e pavimentação” de sua história. Palavras levadas pelo vento…
Até onde me consta, muito antes do PT sonhar em ter a Prefeitura de Niterói, as ruas já ficavam inundadas com chuvas fortes. Para quem acha que o PT é o culpado por todas as mazelas do mundo, recomendo ir catar um cérebro novo, pois o seu pifou de vez.
só IDIOTAS ou pessoas que estão “ganhando algum”, votam no pt, coitada de niterói, coitado do Brasil….
Parabens a todos idiotas que continuam votando no PT. Agora lama!!
Espero que ele não invente uma obra para acabar com as enchentes. Ele consegue piorar o que já era ruim, impressionante! É melhor um prefeito que não faça nada do que um que faz e piora a nossa qualidade de vida. SAI PRA LÁ!!!!