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Morte causa corrida por vacina em Maricá

Escrito por Gilson Monteiro às 16:54 do dia 19 de abril de 2017
Sobre: Febre amarela
  • vacinação obrigatória
19abr

A morte de um morador da zona rural de Maricá, com suspeita de febre amarela, provocou hoje (19/4) uma corrida aos postos de saúde do município que fica a 30 quilômetros de Niterói.

Logo assim que a prefeitura anunciou pelas redes sociais a vacinação preventiva de bloqueio contra a doença nos bairros rurais de Lagarto, Espraiado, Silvado, Jaconé, Ponta Negra, Bambuí, Bananal, Manoel Ribeiro, Marinelândia, Guaratiba, Bom Jardim, Ubatiba, Condado e Marquês centenas de moradores acorreram aos postos levando principalmente os filhos menores. Idosos também insistiam em ser vacinados, mas não receberam a dose do imunizante devido aos efeitos colaterais a que estão sujeitos.

Amostras de sangue de José Pereira, morador da localidade de Bananal, em Ponta Negra, que morreu no Hospital Evandro Chagas, no Rio, estão sendo examinadas pela Fiocruz e pelo Lacen (laboratório estadual), e a morte dele ainda não está confirmada se foi causada pela febre amarela. Ele estava internado na UPA de Inoã antes da transferência para o hospital da Fiocruz em Manguinhos.

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu 10 mil doses da vacina e estabeleceu como prioritária a imunização de quem mora mais perto das áreas de mata daquelas localidades. No Posto Central a vacinação já iniciada também contra a febre amarela continua e será mantida a prioridade para pessoas que estejam se deslocando para áreas de endemia. 

Autoridades sanitárias ressaltam que os casos de febre amarela confirmados no Rio e nos demais estados do país estão sendo transmitidos pelo vetor silvestre, ou seja, mosquitos que vivem em matas e áreas rurais. O último caso de febre amarela urbana registrado no Brasil foi em 1942.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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