Os moradores da Região Oceânica de Niterói são os maiores reféns do trânsito caótico e sem controle do município. Neste feriadão de carnaval, bem como nos fins de semana de sol, os bairros praianos mais prejudicados são Camboinhas, Itacoatiara e, agora, Piratininga, este por conta de uma ciclovia mal planejada.
A NitTrans (Niterói Transporte e Trânsito) parece não apitar nada nesta confusão. Ao morador resta assistir como está caótico o trânsito, em tempo real, pelo aplicativo da NitTrans, alimentado por 28 câmeras de monitoramento. Na imagem do app, feita às 14h40m desta terça-feira (01/03), a entrada de Camboinhas era um nó só. Um agente de trânsito perdido no meio de carros e ônibus mal conseguia dar conta do pare e siga.
Dez minutos antes, o Trevo de Piratininga também dava mostras do estrangulamento que uma ciclovia mal planejada está provocando na Avenida Almirante Tamandaré. Esta é a via de acesso tanto a Camboinhas como a praia de Piratininga.
Como o prefeito Axel Grael sai nos fins de semana com seu veleiro da tranquila enseada de São Francisco, ele não sabe o que é ficar horas num engarrafamento dentro de um carro ou de um ônibus. Nem conhece o que é ser morador de uma pequena cidade de 500 mil habitantes sem o direito de sair e entrar em sua casa, receber uma visita, ou ir a um restaurante, a menos que resolva encarar um congestionamento penoso nesses dias ensolarados.
É o fim da picada para uma cidade que já foi a primeira em qualidade de vida. Hoje, a administração de Niterói vive preocupada com o marketing político anunciando obras suntuosas. Inacabadas ou, pior, superfaturadas, estas depois vão parar nas barras de uma Justiça lenta. Os processos acabam caindo no esquecimento do povo que continua votando nos sugadores do dinheiro público.
A Prefeitura, que gastou mais de R$ 420 milhões com a Transoceânica, deveria contratar uma empresa realmente capacitada e especializada em mobilidade urbana e trânsito para encontrar um sistema que minore o sofrimento do povo que mora, trabalha ou visita a região das praias. A via expressa até hoje não mostrou serventia. Pouquíssimos ônibus circulam por ela, enquanto os carros se espremem nas pistas laterais, deixando os moradores da região prisioneiros em suas próprias casas nos dias de praia.
É inadmissível que uma prefeitura que cobra um dos IPTUs mais caros do país, só se preocupe com a politicagem mantendo mais de 60 órgãos com status de secretaria, com os quais gasta a maior parte de seu orçamento bilionário de R$ 4,3 bilhões.
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