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Ministro da Saúde reconhece epidemia de zyka 

Escrito por Gilson Monteiro às 11:44 do dia 29 de janeiro de 2016
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Depois de dizer que “perdemos essa guerra” contra o aedes aegpty e levar uma bronca do Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, reconheceu na manhã de hoje (29/01) que o Brasil está diante de uma epidemia que chama a atenção do mundo, ao se referir ao avanço do vírus zika no país.

 

A declaração surge um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocar um comitê de emergência para tratar do assunto. O ministro, que está no cargo indicado pelo PMDB, usou hoje a retórica petista do “nunca antes neste país”, para exortar a população a combater o avanço da doença que deixa bebês microcéfalos.

 

– O governo está fazendo a sua parte. Nunca houve na história deste país uma mobilização tão efetiva – disse Castro para, em seguida, pedir “a participação e a mobilização da sociedade”. Ressaltou que ainda não há vacina para combater os vírus da dengue, chikungunya e zika, e que, por isso “nos resta é o trabalho cotidiano e ininterrupto para destruir os criadouros do mosquito.”

 

Isto, porém, é descuidado até nos pátios dos palácios e instalações ministeriais em Brasília, como mostrou reportagem do Jornal Nacional, ontem à noite. Em Niterói, onde o discurso e a propaganda positiva são fartos, os criadouros de mosquitos estão por toda parte. Em ano de jogos olímpicos, quando o prefeito petista Rodrigo Neves espera atrair algumas das delegações de atletas a Niterói, o perigo ronda o Estádio Caio Martins, como mostra a foto da leitora Simone Weiner, que flagrou a poça de água que ocupa quase a metade do terreno de uma obra na Rua Presidente Backer.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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