O modelo de gestão da Saúde por organizações sociais, que vem sendo investigado no Rio de Janeiro pelo Ministério Público, em Niterói foi iniciado em 2013, com a contração do Instituto Ideias para cuidar da administração do Hospital Getulinho por R$ 92,6 milhões, em 30 meses. O prazo venceu no mês passado, mas a Fundação Municipal de Saúde já empenhou R$ 5,66 milhões, no último dia 29/1, a título de “reserva orçamentária para cobrir despesas com a prorrogação de contrato (…) entre a FMS e o Instituto de Desenvolvimento Institucional e Ação Social – Ideias”.
O antigo hospital Getulinho foi demolido em 2013 por cerca de R$ 2 milhões para a construção de um novo prédio que já custa mais de R$ 15 milhões, fora o aluguel de contêineres por R$ 307 mil para instalar a clínica pediátrica. A construção do novo hospital no bairro do Fonseca, na Zona Norte de Niterói, está atrasada. A da Unidade de Emergência Mario Monteiro, em Piratininga, na Região Oceânica, custou R$ 4 milhões ao município e mais as despesas com aluguel do hospital da Amil, que serve de sede provisória do pronto-socorro.
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