Uma estátua em reconhecimento ao mestre e patriarca Plinio Leite foi inaugurada pela família no pátio do tradicional colégio de Niterói na Rua Visconde do Rio Branco. Médico casado com a professora Margarida, os dois formaram uma família de educadores que mantém até hoje o colégio fundado há 94 anos, primeiro em 1929, em Petrópolis, e que teve a unidade de Niterói aberta em 1940.
Mestres natos, Plínio e Margarida educaram muitas gerações de alunos para a vida e para o mundo. O casal de grande espírito social concedia bolsas de estudos para muitos jovens, dentre eles os irmãos Roberto e Badger Silveira, ex-governadores do antigo Estado do Rio de Janeiro.
Marcaram época as aulas semanais sobre moral e civismo que o diretor Plinio Leite dava no ginásio esportivo para os alunos da manhã, tarde e noite.
Com formação esportiva e cultural, foi presidente do América Futebol Clube do Rio de Janeiro. Dava ênfase e prestigiava as atividades de teatro, voleibol e basquetebol, e o Colégio se destacava nos jogos e competições estudantis.
O Colégio foi, de geração em geração, passando dos pais para os filhos Léa, Plinio e Nelly Leite Bittencourt. Esta, com 91 anos, integra com o filho Comte Bittencourt o Conselho de Administração do Plinio Leite, hoje dirigido pelos netos do fundador.
A instituição pioneira no ensino técnico, transformou-se num grande centro universitário, agora da Anhanguera, mas permanecendo com a tradição de oferecer, há 94 anos um ensino básico de qualidade.
Estou com 74 anos, fiz curso técnico em Química a noite assistia às aulas que o velho Plínio dava no ginásio para todas as turmas, boa época, bom colégio.
Também fui aluna funcionária dessa maravilhos instituição de ensino e muito me orgulho de assistido às aulas de moral e cívica do Dr. Plínio tidas as quintas feira pela manhã. Gratidão à família Plínio Leite.
Muito lindo o relato do Dr.Plinio nosso grande professor de moral e cívica que mantinha todos atentos em suas aulas ! Fui aluna funcionária desse colégio e sinto muito orgulho de pertencer a este colégio! Muitas saudades e recordações sem fim
Ora, ora. Tenho quase 80 anos. Fui aluno do colégio antigo. Se espalhavam as salas pelas ruelas do local. Pouco salubres, diga-se. Mas, a figura do velho Plinão e seus sapatos de borracha grossa se impunham. Todos tínhamos medo da figura apolínea do diretor. O tempo passou e veio o colégio novo, do Boteco do Roberto. Participei da inauguração, como coadjuvante. Também participei das “terríveis” aulas de moral e cívica, ou coisa parecida. Fiz uma intervenção nervosa a respeito de Galileu. Fui diretor de reportagens do jornal patrocinado pelo Plinão comemorativo da inauguração do ginásio. Meu “editorial”, Temor, era a” pièce de resistance” do jornaleco impresso no Henrique Lage com dinheiro do Plinão. Foi empastelado, felizmente. Vivi ainda com Plininho meus últimos suspiros no segundo grau no Plínio Leite. Foram 8 anos no Plínio Leite, uma juventude.
Prezado Gilson,
Estou morando na praia de Piratininga e fiquei ansioso pelas obras do trevo de Camboinhas. Grande decepção. O cruzamento de veículos continuará o mesmo e somente seria solucionado com um viaduto ou coisa parecida. Será que, depois de tanto dinheiro e desconforto, não teremos um fluxo de veículos normal durante os fins de semana e feriados????? Aquela outra obra, da rua Mem de Sá com Miguel de Frias, pelo jeito, conseguiu resolver o cruzamento desagradável de carros para a Fagundes Varela. Por que não criaram um sistema semelhante?????
Aulas cívicas as 5as feiras. Um marco em minha infância!
É com muita alegria que digo também fui aluna do COLÉGIO PLINIO LEITE, quanto de ter estudado de 1960 a 1969 quando terminei TÉCNICO DE CONTABILIDADE. Parabéns e que venham mais 94 anos de história.