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Demissões no Abel repercutem em Niterói

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Temos recebido muitos e-mails falando sobre as demissões no Complexo La Salle, especialmente sobre a dispensa da professora Nakelen. Sempre procuramos não nos metermos em assuntos interna corporis de empresas, mas o Abel tem um diferencial por ser patrimônio da cidade, com relevantes serviços prestados à educação e à cultura e responsável pela formação de milhares de jovens, espalhados pelo Brasil e até pelo mundo.

Todos os ex-alunos fazem questão de enaltecer a formação que receberam, principalmente aqueles que se destacaram como embaixadores, músicos, jogadores de futebol, artistas, políticos, jornalistas, empresários de sucesso, que sempre realçam em seus currículos a formação cristã e os ensinamentos para a vida adquiridos no conteúdo lassalista, os quais lhes garantiram êxito em suas mais diversas atividades.

O que nós sempre tememos foi que, primeiro com o afastamento do irmão Amadeu, depois com o seu falecimento, a instituição lassalista construída graças ao seu dinamismo e empreendedorismo não encontrasse um substituto à altura de seu carisma. E mais importante ainda, o irmão Amadeu sabia quem era quem, desde os alunos, funcionários, professores, os formadores de opinião e até os mais humildes. Era um líder nato, que conhecia a cidade a qual dedicou maior parte da sua vida.

Sabia que Niterói crescera muito, mas continuava província, onde cada passo em falso logo se espalhava e tomava grandes proporções. Agora, com as redes sociais as repercussões são maiores.

Esperamos que os irmãos lassalistas encarem o espírito do irmão Amadeu, que com sua humildade franciscana sabia ser enérgico na hora certa. Que conhecia seus alunos e os abraçava na hora do recreio, lhes entregava medalhas, diplomas e até as tradicionais canetinhas de ouro para os alunos que concluíam todas as etapas no colégio.

Estão mexendo com as coisas mais simples, como o campeonato de pais que teve agora o seu horário reduzido, resultando no comentário de que em breve vai acabar.

São tradições que pegaram e que já estão enraizadas nas pessoas.

A única coisa que podemos dizer é: Sigam os exemplos do irmão Amadeu e do fundador João Batista de La Salle, para que essa importante instituição se mantenha por muitos e muitos anos em Niterói sendo sempre reconhecida e admirada por todos.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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