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Crise fecha 440 lojas no Centro e na Zona Sul de Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 15:56 do dia 15 de janeiro de 2016
Sobre: Passam o ponto
15jan

photo_946654065414392Há hoje no Centro e na Zona Sul 440 pontos comerciais ofertados para alugar, de acordo com um levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói. O presidente Fabiano Gonçalves atribui isso ao valor altíssimo cobrado como luvas e aluguéis, além das taxas condominiais, luz, água, IPTU, e mais os impostos federais, estaduais e municipais que incidem nos negócios dos lojistas. – São encargos sociais, gasolina, etc, despesas que, no fim do mês, muitas vezes o comerciante não tem como pagar. Eu considero o lojista, um herói, porque não dizer um sobrevivente desta crise econômica que vem tomando conta do país. Na Zona Sul, é corajoso um comerciante que paga R$ 200 mil por um ponto da Moreira César e um aluguel que varia de R$ 10 a R$ 15 mil mensais. Ele vai ter que faturar muito para sobreviver – afirma Fabiano Gonçalves. No Plaza Shopping está havendo uma rotatividade muito grande. No terceiro piso, três lojas, a XPTO, Adictive e Carinhoso fecharam suas portas este ano. Outras cinco que haviam sido devolvidas ao shopping estão sendo reabertas com outra atividade, principalmente na área gastronômica, como a venda de chocolates, sucos e restaurantes (foto). Outro fator que também pesa no bolso do comerciante é o vale transporte. A mão de obra de Niterói vem em grande parte de São Gonçalo e, assim, o lojista tem que arcar com quatro passagens diariamente, duas de ida e duas de volta.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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