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Candidatos a prefeito devem R$ 1 milhão

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Os dois candidatos à prefeitura de Niterói disputam o segundo turno com suas contas de campanha no vermelho. O déficit é de cerca de R$ 1 milhão e quem deve mais é o petista que migrou para o PV, Rodrigo Neves. Segundo sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele deve R$ 779 mil a fornecedores e prestadores de serviço. Ele arrecadou doações no total de R$ 1,6 milhão, mas contratou R$ 2,4 milhões, pagando até agora R$ 1,14 milhão.

Felipe Peixoto, que concorre pelo PSB, partido para onde foi depois que o PDT aderiu à campanha do ex-petista Rodrigo Neves, tem contas mais modestas. Ele contratou despesas no total de R$ 754 mil, três vezes menores do que as do candidato da situação.  Sua campanha arrecadou R$ 441 mil, já pagou R$ 341 mil, mas ainda deve R$ 313 mil .

Ambos têm até o dia 19 de novembro para apresentar ao TSE a prestação de contas final da campanha.

Mercado imobiliário na campanha

Sem as contribuições generosas de eleições passadas feitas pelas empresas de Ricardo Pessoa (réu confesso da Lava Jato), Rodrigo Neves contou em grande parte com o apoio de empresários do ramo imobiliário de Niterói. As doações  foram feitas em nome dos diretores dessas empresas, já que desta vez a legislação eleitoral proibiu os candidatos de receberem recursos de pessoas jurídicas.

O maior doador individual da campanha de Rodrigo é o empresário Antonio Carlos Osório Filho, com R$ 100 mil. Ele é dono da Capital 1 Investimentos Imobiliários, empresa que concluiu a obra e vende 180 unidades do Icaraí Towers, na Rua Joaquim Távora, em Icaraí, depois de obter um financiamento de mais de R$ 80 milhões da Caixa Econômica.

José Carlos Monteiro André, dono de sete empresas imobiliárias com sede no edifício 77, da Miguel de Frias, em Icaraí, doou R$ 51 mil; seus vizinhos de escritório Aluizio Monteiro Elvas Jr, sócio de 37 empresas do ramo de imóveis, deu mais R$ 51 mil.

Fernando, Nelson e Raquel Policarpo, donos da Soter Engenharia e mais nove empresas, doaram um total de R$ 101 mil.

Ricardo Bechara e Silva, corretor de seguros e de planos de previdência privada, sócio de quatro empresas com sede em Niterói, Rio Bonito e Itaboraí, deu mais R$ 50 mil para Rodrigo Neves.

O fazendeiro Clóvis Tostes de Barros, que se elegeu prefeito de Miracema pelo PP, reforçou a campanha do ex-petista com R$ 40 mil. O advogado Fernando Jordão, com escritório na Miguel de Frias 77, doou R$ 34 mil.

Comte Bittencourt, candidato a vice-prefeito na chapa de Rodrigo, doou R$ 30 mil, assim como fez  sua mãe Nelly Leite, com mais R$ 30 mil. Fechando a lista das dez maiores doações, está Reynaldo Mattoso Cavalcanti, dono do Colégio Marilia Mattoso e de uma empresa do ramo imobiliário. Ele também doou R$ 30 mil.

Já na lista dos doadores de recursos para a campanha de Felipe Peixoto, o maior contribuinte é o tabelião Alexandre Daflon Ferro, com R$ 30 mil, seguido pelo coronel da PM Marcilio Faria da Costa (R$ 15 mil), e pelo engenheiro Sérgio Marcolini (ex-secretário municipal e ex-vereador de Niterói), com R$ 10 mil.  A direção nacional do PSB deu R$ 200 mil do fundo partidário.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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