O quartel do Corpo de Bombeiros de Niterói completará cem anos na próxima quinta-feira (24/08), relembrando muitas histórias alegres e tristes de uma cidade grande, com cerca de 500 mil habitantes, desde o salvamento de um banhista, o resgate de um jovem no pico de um morro ou a procura por alguém perdido na mata, além de salvar muitos bichos em lugar de risco ou capturar cobra no quintal de uma residência.
O momento mais marcante e trágico foi o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, no dia 17 de dezembro de 1961, quando receberam o apoio dos colegas de quartéis do Rio, que atravessaram de barcaça para ajudar a debelar as chamas da maior tragédia circense do país.
Apesar de todos os esforços dos homens do fogo, morreram 503 pessoas e centenas ficaram internadas no Hospital Antônio Pedro, que teve que reabrir sua Emergência, na época fechada assim como acontece hoje.
O Corpo de Bombeiros é a instituição de maior credibilidade do país desde 2008, de acordo com pesquisa do Ibope, ressaltou o comandante Renato Grigorovski, do 3° Grupamento de Bombeiros Militares de Niterói na homenagem que a corporação recebeu da Câmara de Niterói.
Seu prédio pré-moldado em estrutura de ferro comprada na Alemanha e inaugurada em 1917, chama a atenção na movimentada Avenida Marques do Paraná. Quem conta melhor a história da criação da Companhia de Bombeiros Municipais e da instalação do quartel é o saudoso historiador e jornalista Emmanuel de Macedo Soares. (veja mais clicando aqui)