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Auto Lotação Ingá vai testar seu primeiro ônibus elétrico em linhas de Niterói

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A Auto Lotação Ingá que opera linhas municipais em Niterói e intermunicipais, deve nas próximas semanas, iniciar o teste operacional com ônibus elétrico. Segundo informações de funcionários da garagem de Niterói, tuítadas hoje (18/9) pelo site Rádio Motor, um ônibus modelo Caio Millenium equipado com chassi elétrico, chegou de São Paulo (foto) para iniciar os testes. A linha em que o ônibus elétrico vai circular, bem como a data de início do teste em Niterói, não foi informada pela Auto Lotação Ingá. A empresa faz parte do consórcio TransNit, que opera 27 linhas de ônibus cobrindo as Zonas Norte, Centro e Sul de Niterói.

Há um ano, alegando dificuldades provocadas pela pandemia, com o isolamento social, as empresas Auto Lotação Ingá, Auto Ônibus Brasília e Expresso Barreto, que formam o consórcio Transnit, demitiram mais de 300 rodoviários. Isto, depois de receberam R$ 2,6 milhões da Prefeitura de Niterói como adiantamento de gratuidade de passagens de ônibus de deficientes e acompanhantes.

Em abril, no início da pandemia da Covid-19 em Niterói, o então prefeito Rodrigo Neves foi autorizado pela Câmara de Vereadores para adiantar às empresas de ônibus do município R$ 5,5 milhões pelas gratuidades para estudantes e pessoas com deficiência transportados por elas. Em troca, as empresas deveriam manter os empregos.

Compra de ônibus elétricos para a Região Oceânica foi suspensa

Os ônibus elétricos foram anunciados pelo ex-prefeito, como solução para o transporte rodoviário ligando a Região Oceânica ao Centro de Niterói. Seriam operados pelas empresas que compõem outro consórcio, o TransOceânico, e circulariam pelos 9,5 quilômetros do corredor expresso ligando o Engenho do Mato a Charitas, passando pelo túnel do Cafubá. O Transoceânico recebeu como adiantamento das gratuidades R$ 2,9 milhões. Esse dinheiro deverá ser amortizado pelas empresas em três anos, conforme a Lei Municipal nº 3492/2020.

Antes de ser preso pela Operação Alameda, em dezembro de 2018, o ex-prefeito Rodrigo Neves abriu uma licitação para a compra 40 ônibus elétricos. Os veículos seriam cedidos pela prefeitura, em regime de comodato, ao Consórcio Transoceânico. Com a detenção do prefeito, o então presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Bagueira, assumiu o Executivo. Em janeiro de 2019 cancelou a licitação. O preço total estimado dessa compra era de R$ 51.960.000.

Passados mais de oito anos de obras que consumiram R$ 420 milhões, nem BRT nem BHLS  elétricos circulam pela Transoceânica. Apenas 12 ônibus do consórcio Transoceânico foram adaptados para fazer às vezes de BHLS, recebendo piso rebaixado e portas de entrada e saída do lado do motorista, para permitir a entrada e saída de passageiros nas estações do corredor expresso. A lotação de cada um é para 58 pessoas em pé e 32 sentadas.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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