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Antas paulistas repovoam reserva do RJ

Escrito por Gilberto Fontes às 11:59 do dia 5 de julho de 2019
Sobre: De volta à mata
05jul

O recinto de antas do Zoo de Sorocaba (SP) onde foram criados Marcelino e Bianta

Marcelino e Bianta, nascidos há três anos no zoológico de Sorocaba (SP), vão ser reintroduzidos na natureza, em uma reserva ambiental em Cachoeiras de Macacu (RJ). O casal de antas (Tapirus terrestris) faz parte de um projeto para evitar a extinção dessa espécie na Mata Atlântica.

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro, a anta é considerada extinta no Estado do Rio. O último registro confiável de uma população de antas foi no Parque Nacional Serra dos Órgãos, em 1914. 

O animal é encontrado na América do Sul e está na lista de espécies vulneráveis à extinção, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza, e consta na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio).

Os dois animais vão viver na Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), mantida por uma ong ambiental que cuida da conservação da alta bacia do Rio Guapiaçu. Foram criados no recinto de antas do Zoo de Sorocaba e, antes de serem transportadas para o Estado do Rio, foram submetidos a exames para verificar se estavam aptos à reintrodução na mata nativa.

— O Zoo está cumprindo com a sua missão, contribuindo com o revigoramento do material genético das espécies e no processo de reintrodução das antas — disse a bióloga do Zoológico de Sorocaba, Cecília Pessutti.

De acordo com o Inea, a anta tem papel fundamental na natureza. São os maiores mamíferos terrestres do Brasil e têm grande importância na dispersão de sementes. Além disso, por ser um herbívoro generalista, acaba exercendo a função de evitar a predominância de um determinado tipo de vegetação ao podar as mudas das espécies mais abundantes. (com Agencia Brasil)

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Gilberto Fontes
Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.
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