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Alegria e dor em fotos olímpicas

Escrito por Gilson Monteiro às 16:55 do dia 8 de junho de 2016
Sobre: Fotojornalismo
08jun

2012-50Ele viu uma bomba caseira matar duas pessoas e deixar 122 feridos nas Olimpíadas de Atlanta. Estava também em Atenas, que ficou na memória dos brasileiros depois de Vanderlei Cordeiro de Lima ser empurrado, perder o primeiro lugar na maratona, mas subir ao pódio com o bronze. Registrou o exato momento no qual Sarah Menezes se tornou a primeira mulher do país a conquistar o ouro no judô, em Londres.

O fotojornalista esportivo Alaor Filho registra os Jogos desde 1996 e durante dois meses contará em imagens toda essa trajetória na Galeria La Salle. Na sua primeira mostra em Niterói, cidade onde mora há 30 anos, Alaor exibe cerca de 50 cliques das Olimpíadas. E em agosto, quando os atletas competem, ele traz em primeira mão para o centro universitário as fotos históricas do Rio olímpico, atualizando a exposição.

“Olimpíadas Ontem e Hoje” fica em cartaz de 13 de junho a 30 de agosto (entrada grátis), na Galeria La Salle, Rua Gastão Gonçalves, 79, Santa Rosa.

2008-69Emoção em cores

“Trabalho muito com o caráter facial, corporal, tornando a foto algo agradável de ver. Até nos momentos de dor no esporte, a perda do jogo, passar a emoção é importante. Trata-se de um documento da história”, descreve assim Alaor o seu trabalho de fotojornalista.

Com passagem por veículos como Última Hora (onde começou em 1988), Jornal do Brasil (11 anos na casa, seis deles sendo editor), O Globo e Agência Estado (editor até 2007), Alaor ganhou o Prêmio Líbero Badaró em 1999 e o Esso na categoria Primeira Página em 2002. Sua foto apresenta Cafu erguendo a taça e, logo abaixo, o time do penta em comemoração. O veterano na carreira, que já fez duas coberturas de Olimpíadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro, se diz ansioso para a estreia na cidade defendida com unhas e dentes.

“No exterior pedem fotos do Rio de Janeiro, mas só mostro as de Niterói. Estou superfeliz com ‘Olimpíadas Ontem e Hoje’, animado. As pessoas vão ver fotos que não foram publicadas. Como trabalho no hard news, às vezes a foto é boa, mas não foi publicada por, naquele momento, ter uma notícia mais urgente. Então vai ser uma chance de compartilhá-las com vocês”, convida Alaor.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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