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Adeus ao mestre da radiologia no país

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Pedro Ângelo recebendo homenagem na Associação Médica Fluminense, cercado pela família, amigos e colegas de profissão

Pedro Ângelo Andreiuolo, 85 anos, grande nome da radiologia brasileira e da medicina niteroiense, faleceu na manhã desta terça-feira (20/08) em sua residência, no bairro de São Francisco.

Figura exemplar, o mestre do exame de imagem recém-formado em medicina, foi trabalhar no reconhecido Serviço de Radiologia de Emilio Amorim, no Rio, que proporcionou sua ida para Suécia, para aprender o cateterismo cardíaco, onde fez o primeiro no Rio.

Competente e habilidoso, na volta, ampliou aquele serviço e no Hospital da Santa Casa, onde fez a primeira tomografia computadorizada no Rio, com o cirurgião Paulo Niemeyer. Depois, fez a primeira arteriografia da América Latina.

Foi quem implantou o serviço de imagem da Rede Labs, em Botafogo, quando fez a primeira ressonância magnética no Rio.

No Hospital Santa Cruz, foi chefe de Radiologia e montou o aparelho de tomografia da General Eletric, de terceira geração.

Três médicos que conviveram com o dr. Pedro Ângelo ressaltaram sua vida e sua dedicação profissional. O professor de Radiologia da UFF Alair Sarmet disse que ele foi o grande mestre, formando gerações de colegas que hoje chefiam os mais importantes serviços de imagem no Brasil e no exterior.

O clínico Agnaldo Zagne, seu médico e amigo, disse que todos os profissionais que conviveram com o mestre da imagem aprenderam um pouco e tinham a tranquilidade do resultado ao receberem um laudo assinado por Pedro Ângelo.

O cirurgião Guilherme Eurico disse que perdia um irmão, desprendido de tudo, mas uma figura excepcional como médico e amigo, além de ter sido pioneiro em vários procedimentos no país e o papa da neurorradiologia.

Deixa, a viúva Regina, os filhos Beatriz, Inês e Felipe, médico que mora na Alemanha.

O velório será amanhã, quarta (21/08), às 12h, na Capela 1 do Parque da Colina, e o sepultamento está marcado para as 16h.

 

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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