(Atualizado em 16/11, às 16h20m )
Com seis de seus sete conselheiros acusados por corrupção o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) tem o prédio que lhe serviu de sede em Niterói saqueado, destruído e invadido. Já roubaram até o elevador, um dos primeiros a ser instalado no estado em 1929, quando o edifício foi inaugurado.
Pessoas que trabalham na proximidade afirmam que ladrões levaram todos os aparelhos de ar refrigerado e objetos de valor, além do elevador antigo, apesar de o prédio estar localizado próximo ao quartel do 12° Batalhão da Polícia Militar e em frente à Policlínica do Exército.
O edifício em estilo neoclássico, que já foi conhecido como Bolo de Noiva pelos seus elementos escultóricos na fachada, está com as portas de ferro arrombadas e com quase todos os vidros estilhaçados, mostrando um ambiente de destruição, abandono e sujeira. Além de janelas quebradas, os quadros elétricos foram furtados e até as mangueiras de incêndio foram levadas por invasores.
O prédio pertencente ao Estado está abandonado desde 2015, quando ali ainda funcionava a Escola de Contas e Gestão do TCE. Foi projetado pelo arquiteto Pietro Campofiorito com uma arquitetura de vanguarda nos anos 20 do século passado. Sua estrutura de cinco pavimentos foi feita em concreto armado, o que era novidade na época, possibilitando a instalação de um equipamento então raro: o elevador.
Prédio pilhado é da prefeitura desde março
Quem desce a rampa da ponte Rio-Niterói em direção a Icaraí ao ver o edifício situado na Avenida Jansen de Mello 3, não dá conta da situação de abandono e destruição em que se encontra o prédio tombado em maio de 1994 como patrimônio municipal (Lei n° 1.289/94).
O edifício foi construído para abrigar o Instituto de Fomento e Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro. Depois, vários outros órgãos públicos ocuparam o imóvel que sediou o TCE do antigo Estado do Rio até a fusão com a Guanabara, em 1975, e depois funcionou como o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1995. Por último foi sede do Espaço Cultural Conselheiro Paschoal Cittadino (do TCE).
Desde março o imóvel foi cedido pelo Estado à prefeitura de Niterói, que o mantém abandonado.
A nossa história está no final da ĺinha. O que vamos ter o que contar????? Só falar em ratazanas. Eu fico admirada perto do exército, do 12 Batalhão e ninguém viu nada???? É uma vergonha este Governo estadual. Município e Federal não ficam através.
Já enviei duas mensagens para Ofluminense a respeito desse prédio e somente agora resolveram publicar algo sobre o absurdo desse abandono. Aliás, não entendo como pode uma área tão próxima da delegacia de homicídios, mais precisamente nos fundos da delegacia, pertinho do Exército, ao lado do novo mergulhão. está uma verdadeira bagunça , muros, calçadas e asfalto tudo riscado com letras garrafais de facções , ali está um abandono,exatamente num imóvel que também era da cedae ao lado da delegacia e desse prédio;
O prédio do Tribunal de Contas em Niterói recebeu o nome de Palácio Reynaldo Sant’Anna em reconhecimento ao conselheiro falecido em 1999 que de dedicou a ali instalar um núcleo de estudo, pesquisa e aperfeiçoamento em auditoria fiscal. É uma vergonha que a louvável iniciativa dos conselheiros do TCE de outros tempos tenha sido devastada pela incúria e desonestidade dos atuais “fiscais das contas públicas ” Muito triste!
reais um prédio público, em Niteroi, abandonado, como diversos outros na Amaral Peixoto e diversos outros lugares.
Só tristeza e abandono !!!!
É uma vergonha esse Governo estadual, Esse governo safado que só rouba e quando não rouba abandona tudo. Não sei o que fazer ou falar…. VERGONHAAAAA!!!!!
Estamos em desgraca. Bens publicos abandonados!
Predio de arquitettura historica
Um verdadeiro descaso com a coisa pública companheiro Gilson. Parabéns pela materia, acredito que um gestor de bonsenso irá se manifestar.