Desde as primeiras horas da manhã, a calçada do número 148 da Rua Tiradentes, no bairro do Ingá, está ocupada por ativistas que tentam tomar o imóvel, pertencente à União e atualmente abandonado. O movimento Escola Popular para Reforma Urbana Miguel Baldez, pressiona a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) a dialogar sobre a destinação do prédio para nele abrigar 15 famílias e, segundo dizem, implementar uma escola de educação para a reforma urbana.
Ainda pela manhã, agentes da Secretaria de Ordem Pública de Niterói tentaram desocupar a calçada. No entanto, os manifestantes permaneceram com suas cinco barracas armadas, além de mesas e cadeiras atrapalhando o ir e vir de moradores do bairro. Em nota à imprensa, a prefeitura diz que “a situação foi resolvida de maneira pacífica e dentro dos parâmetros legais”. Isto porque, em respeito “ao direito à manifestação garantido pela Constituição”, os manifestantes não foram retirados do passeio público, já que concordaram em abrir “um caminho na calçada para assegurar a livre circulação dos pedestres”.
De acordo com os ativistas, o imóvel não cumpre sua função social há anos. De 1945 a 1970, abrigou a Escola de Serviço Social de Niterói, e, posteriormente, a Legião Brasileira de Assistência – LBA, de 1970 até 1980. Até o ano passado, ali funcionou o Instituto de Arte, Comunicação, Cinema e Informação da UFF, que foi transferido para um prédio concluído em parceria com a prefeitura de Niterói no campus do Gragoatá, em troca da cessão do Cinema Icaraí.
Hoje, o prédio de estilo eclético e com dois pavimentos está em mau estado de conservação. Vizinhos reclamam do reboco caindo nas calçadas das Ruas Tiradentes e Nilo Peçanha, onde o imóvel se situa.
A Secretaria de Patrimônio da União, vinculada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, é responsável pela gestão de imóveis públicos federais. Entre suas responsabilidades está a autorização para a ocupação desses imóveis, visando à implementação de políticas públicas como habitação de interesse social.
O Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) foi criado em julho de 1990. Ele surgiu a partir do primeiro Encontro Nacional dos Movimentos de Moradia, com representantes de 14 estados. O MNLM, segundo seus membros, “trabalha para garantir o direito à moradia digna e a reforma urbana, abrangendo não apenas a questão da casa, mas também educação, saúde, economia, trabalho, comunicação, meio ambiente, mobilidade urbana e relações humanas”. O MNLM tem parcerias com organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
Engraçado, querem morar no Ingá. Daqui a pouco em Icaraí, Charitas, Boa viagem…. Vao pagar IPTU? Vai acabar favelizando o local, prejudicando os moradores que tem condições de se manterem ali. Pq ninguém ocupa a BR, a Alameda (depois de Tribobó)? O que não falta e espaço. Esses delinquentes usuários de Bolsa Família querem é morar no luxo de graça.
Sabe por quê, querido preconceituoso elitista? Porque essas pessoas, como você, são seres humanos também, e querem viver bem, com oferta de transporte público e de equipamentos urbanos, em um local que seja bonito, limpo e seguro. A favelização não vem de pessoas que vieram de outras classes sociais se deslocando para um bairro, mas da total impossibilidade de ascensão social. Se você quer mesmo lutar contra a favelização começa entendendo que ela é fruto sdo capitalismo e que o seu inimigo não são as pessoas pobres, mas as ricas.
Infelizmente, a luta contra o capitalismo agressivo é bastante árdua e quanto a definição do movimento de favelização você erra quando nega que seja o deslocamento das classes desfavorecidas para bairros ditos nobres, pois sim, isso é o movimento de favelização. A ascensão social desejada e merecida por todos que a buscam , não acredito, que acontecerá com atitudes populistas e desordenadas de reorganização da população de condições vulneráveis, são precisos ações em educação de base primeiramente, saneamento básicos, saúde e por aí…a moradia digna é parte desse processo, mas não precisa ser na zona nobre de um bairro para ser digna, a questão do transporte teria que ser revista e mais uma o bairro do Ingá não é sinônimo de lugar com transporte público acessível e eficiente, então sendo assim, não concordo de maneira alguma com essa ocupação que considero além de estímulo a favelização uma acreção aos moradores centenário de um lugar tradicionalmente tranquilo e de classe média.
É exatamente isso, principalmente eu buscaria saber dê onde são essas pessoas, têm muitos espertalhões ficando rico com essas condutas dê benfeitores, pôr isso quê o Rio dê janeiro infelizmente é hoje uma favela á céu aberto, e a criminalidade impera, quê acabou com o Rio dê janeiro, prefeito dê Niterói, não vai dá uma dê Brizola,ou Niterói também vira favelas á céu aberto como no meu estado Rio dê janeiro,trava esses impostores,
Concordo plenamente com Erick, são os ativistas querendo invadir espaços onde tradicionalmente têm IPTUs mais caros , comércio voltado a interesses do público local. Esse tipo de ocupação vai levar a favelização com abandono de outros imóveis que serão desvalorizados, fechamento de comércio, gerando mais ônus ao município.
Tô esperando só a prisão da ex presidente larápio de joias e Rolex .
Leva umas carteiras de trabalho e vê se alguém aceita! kkkkk
Essa é a nossa classe mediazinha. Elitista, sabuja e egoísta, que quer um país bom só pra si. E burra! Não vê que moradores de rua e favelização que tanto a assustam, são fruto da concentração de renda e falta de oportunidades pra todos e acha que tudo se resolve com repressão policial e liberação de armas. Que merda de sociedade vocês querem! Esse país é muito rico. Não precisa excluir pobre de aeroporto, tem que ampliar os aeroportos. País forte tem classe média grande, mas a nossa se acostumou a se achar superior.
Esse predio na Tiradentes nao comporta o numero de unidades compativel para resolver o problema de habitacao social em niteroi. Constroi edificio social espigao no lugar da rodoviaria de niteroi que ja esta obsoleta e inadequada. Transfere a rodoviaria para os galpoes abandonados proximo ao mercado municipal e ponte.
A municipalidade tem terrenos. Que usem e construa blocos residenciais e o melhor que fazem é não favelizar a cidade, pois já as tem em excesso. Esse tipo de humanização social já é manjada. O serviço público acolhe é larga pra lá gerando crises maiores, legando transtornos ao meio social urbano.
Transforma a rodoviaria de niteroi num predio alto com unidades de 50m2 e destina a habitacao social, que adianta abrigar apenas 15 familias , nao resolve o problema dos moradores de rua em niteroi. Aquela rodoviaria esta num local que precisa ser povoado, o projeto da rodoviaria esta obsoleto e aquela area tem um gabarito alto que permita um numero maior de unidades. Esse predio da tiradentes nao comporta esse tipo de habitacao. Parece oportunismo patrimonial.
Os ativistas deveriam ir a Brasília e exigir do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma resposta a TODOS os sem teto inclusive moradores de rua, é bom ressaltar que os deputados e senadores poderiam abrir mão das regalias para abraçar essa causa.
Esses manifestantes querem fazer confusão.A sugestão que dou é que eles adotem esses moradores de rua, fazendo um puxadinho em suas casas.A maioria não é de Niterói,daqui a pouco chegam mais clientes e esses manifestantes procuram mais amigos pra adotarem Simples assim.
Absurdos dos absurdos! É uma brecha pra começar em Niterói, a ocupação dos imóveis alheios, e, se permitirem, irão acabar com a Niterói que conhecemos!! Se a gente não abrir o olho, logo estarão as nossas portas, é o mst do inferno!
Votaram em desacordo com pessoas de boa índole, tanto no Brasil, quanto em “Nikity”, agora esta se vislumbrando o que significou isso. E o que é pior, quando abordado o assunto, surgem intensas defesas a respeito desses indivíduos.
Sou de Niterói e acho um absurdo os ditos “sem teto” quererem se prostrar no Ingá, não são humildes, querem logo um lugar próximo a praia, porque não vão para o subúrbio do Rio ? Se abrirem precedentes, esqueçam de Niterói como a amamos.