Niterói deveria ter estendido um tapete verde nas ruas e exibido na fachada do MAC a camisa 8 da Seleção brilhantemente defendia por Gerson de Oliveira Nunes, o Canhotinha de ouro. O craque niteroiense completou nesta quinta-feira (11) 83 anos.
Maior ídolo de futebol da cidade, considerado um dos melhores meio-campo do Brasil e peça essencial da histórica seleção do tricampeonato de 70, no México, ele não poderia deixar de ser reverenciado, seja pelo seu passado glorioso no campo, seja pelo seu Projeto Gerson, que há 30 anos dá aulas de futebol gratuitas a crianças e adolescentes que vivem em locais de vulnerabilidade.
O craque dono de passes e lançamentos precisos continua até hoje por dentro do esporte também como comentarista esportivo, enquanto o Projeto Gerson, com 12 núcleos de escolinha de futebol, é presidido pela filha Patrícia Nunes Bizzoto.
O mais importante é que além dos treinamentos, os 2.800 alunos recebem assistência médica e odontológica, lanche, apoio educacional no ensino médio e bolsa de estudos da Universidade Estácio de Sá.
Toda semana um grupo também é sorteado a participar do rodízio de pizzas do Seven Grill, em uma das muitas parcerias graças ao prestígio do ídolo da seleção brasileira.
Por falar muito, seus companheiros de clubes o apelidaram de “Papagaio”. Talvez por isso continue até hoje fazendo seus comentários na Rádio Tupi e dando seus recados no “Canhotinha 70”, programa feito no seu estúdio caseiro e transmitido pela internet.
De hábitos simples, ele só não abre mão de ter no pulso um relógio Rolex dourado. De vida caseira, morando por uma vida inteira em São Francisco com a esposa Maria Helena, costuma fazer suas caminhadas pelo bairro.
Começou nas peladas das praias de Icaraí e São Domingos, indo aos 16 anos para o gramado jogar pelo Canto do Rio, disputando o Campeonato Carioca de 1957. Dois anos depois estava na equipe do Flamengo e conquistava seu primeiro título de campeão. Depois jogou no Botafogo, São Paulo e Fluminense, onde encerrou a carreira em 1974.
Gerson faz parte dos móveis e utensílios raros da terra de Araribóia, ajudando a divulgar Niterói pelos gramados do Brasil e do mundo.
Fosse ele de ideologia esquerdista, seria homenageado na câmera dos vereadores e pelo Prefeito e seus quarentas secretários !!
Parabéns Gerson !!!!!
Desde a época que jogava, não me lembro, se é que existiu, de outro jogador fazer lançamentos tão precisos, quanto o “canhota”. Que possamos continuar ouvindo seus comentários escraxantes, rsrsrs, por muitos anos.
A cidade de Niterói tem memória limitada!
Lamentável. Fosse ele um político inescrupuloso como muitos existentes nos quatro cantos do País, estaria cheio de diplomas e regalias. Saúde para o Gerson, com votos de muitos anos de vida e que seja lembrado sempre.
Se fosse ao contrário? Prefeitura bolsonarista iria homenagear uma figura pública de esquerda? Óbvio que não. Infelizmente nossa política é essa coisa aí. Falta respeito e educação. Não somos um país sério. Veja por vc, aproveita uma falha lamentável da Prefeitura para expor suas preferências políticas ideológicas. Triste
Exato. Nem precisa ser político. A Alerje deu medalha para miliciano e condecorou o che do escritório do crime. Um assassino de aluguel .
Meu grande ídolo, lembro uma curiosidade na copa de 70 quando ele fez aquele gol no Albertozi e saiu fazendo o sinal da cruz com a mão esquerda.
Num pode meu querido ídolo!!!! o padre sempre ensinou no catecismo que é com a mão direita.
Sérgio;Forlan,Jurandir,Dias e Gilbert;Edson,Gerson e Pedro Rocha;Terto,Toninho e Paraná.
Dez destes 11 jogadores jogaram na seleção,;5 jogaram Copas do Mundo e,2 campeões mundiais
Gerson foi o maior responsável pelo spfc ter saído de uma fila de 13 anos.