Paulo Gustavo, você nos deixa muito cedo, aos 42 anos, vítima da fatídica Covid-19, mas pode ter certeza de que nos legou uma história marcante do humorismo brasileiro. Você nunca esqueceu sua origem niteroiense. Permaneceu grudado a sua família, era querido pelos amigos.
Lembro do começo de sua carreira no Teatro Abel, com sua irmã Juliana preparando você para entrar em cena nos trinques. Paulo Gustavo, você cresceu, criou fama internacional, principalmente graças a Dona Déa Lúcia, ela própria uma peça valiosa em sua vida, uma batalhadora e guerreira que, com todo o sacrifício, proporcionou a você e a sua irmã Juliana uma boa formação educacional.
Professora de matemática, Dona Déa complementava o salário como corretora de imóveis e crooner de conjunto que animava as noites niteroienses. Foi graças ao empenho de sua mãe que você estudou no Colégio Salesianos e fez curso de ator na Casa das Artes de Laranjeiras.
Paulo Gustavo, você nasceu gênio, comediante nato, engraçado, estrela meteórica, que fez sucesso em 2004 logo na primeira peça “Surto”, interpretando Dona Hermínia. Após sua formatura em 2005, você fez “Infraturas”. Começou na TV com pequenas participações, como na novela “Prova de Amor”, da Record, e na série “A Diarista”, da Globo.
Então você, Paulo, com sua inteligência sagaz teve a grande sacada de colocar no palco, em 2006, a história engraçada sobre suas observações domésticas de Dona Déa. O espetáculo “Minha mãe é uma peça” ganhou adaptação para o cinema em 2013, e continuação em 2016 e 2019, batendo recordes de público.
Sua atuação lhe rendeu uma indicação para o prêmio Shell. Daí para frente foi só sucesso e consagração, voltando a protagonizar “Hiperativo”, dirigido por Fernando Caruso. Em 2011 explodiu na TV como apresentador do “220 Volts”. Em 2013 estreou na produção para a TV do “Vai que cola”, no Multishow, que também ganhou adaptação para o cinema em 2015 e 2019. Foi a maior bilheteria do cinema nacional, com R$ 143,9 milhões arrecadados.
Fez também o Reality “Paulo Gustavo na Estrada”, do Multishow, além de participações em séries populares como a “A diarista” e “Sítio do pica-pau amarelo”.
Paulo, você foi feliz na escolha do seu visual. Com seu 1,80m de altura, raspou a vasta cabeleireira castanha, realçando ainda mais os olhos verdes. Assim criou personagem inconfundível, que se destacava com qualquer roupa pelo seu físico, elegância e sorriso contagiante. Fazia sucesso mesmo sem estar no palco. Agora você vai continuar sendo essa estrela no céu. Daqui da terra não vamos precisar de luneta para continuar admirando seu brilho.
Obrigado por ter proporcionado e contagiado de alegria tanta gente por uma vida inteira.
Uma perda lastimável, um texto rico de se lê, um homem brilhante e inesquecível. Uma alegria a menos, uma tristeza a mais. Saudades eternas.
Perda irreparável para todos que o admiravam, artista nato, divertido e iluminado. Que Deus conforte o coração da família, amigos e fãs.
Perdemos não só o humorista, mais um grande amigo e defensor da sua cidade NITERÓI. Vá com Deus meu querido. A família nossos sentimentos o país está de luto 💔💔💔🌹🌹
Um excelente humorista.
Foi o grande propagador de Niterói, sempre enaltecendo a cidade natal.
Que Deus o proteja e ampare sua Familia.