Com a previsão de chuvas fortes até o fim de semana, moradores de Icaraí, Santa Rosa, Barreto, Fonseca, Viçoso Jardim e bairros da Região Oceânica cortados por rios e valões temem a volta das enchentes. Reclamam que a manutenção preventiva feita pela prefeitura de Niterói não parece ser suficiente para desobstruir esses cursos de água. A maioria deles está poluída por lixo e esgoto, além de assoreada por areia, terra e vegetação.
Tudo isto resultado da falta de manutenção preventiva numa cidade que cobra um dos mais caros IPTUs do país.
No trecho entre as Ruas Cinco de Julho e Mariz e Barros, em Icaraí, o valão está repleto de lixo. Além da sujeira e do mau cheiro que o valão exala, vira criadouro de mosquitos que invadem as casas e apartamentos vizinhos. Em Itaipu, o rio João Mendes no cruzamento da Avenida Central, está completamente tomado pela vegetação que obstrui a passagem da água sob uma ponte. Quando chove mais forte, inunda todas as casas em volta.
O João Mendes tem cerca de oito quilômetros de extensão. Começa em Várzea das Moças e é um dos principais afluentes da Lagoa de Itaipu. Ele corta vários bairros como Engenho do Mato, Santo Antônio e Serra Grande até chegar à lagoa.
Moradores vizinhos reclamam que o rio que cruza a Região Oceânica virou depósito de lixo e o mato não é cortado. Além de criadouro de mosquitos, o rio também é infestado por roedores.