As seguradoras estão advertindo seus clientes que a transformação de um carro particular em veículo de campanha eleitoral, com mais de 50 por cento de área coberta por adesivos de candidatos ou com caixas de som não serão indenizados em caso de sinistro. A menos que os beneficiários façam um endosso nas apólices, pagando um seguro, em média, 20 por cento mais caro.
Na visão das seguradoras o veículo para fins particulares (de casa para o trabalho), adesivados com mais de 50% do casco do veículo (seja propaganda política ou comercial), passam a ser enquadrados como de uso para “fins publicitários”.
O argumento é que eles estão sujeitos a mais riscos, com mais exposição a sinistros (roubo, furto ou acidentes), já que estariam rodando mais tempo nas ruas.
Porém, na opinião de um corretor, esses carros adesivados e com caixas de som dificilmente vão ser roubados, porque chamariam muita atenção, principalmente se a propaganda for de um candidato desconhecido pelos moradores de um bairro ou comunidade para onde sejam levados os veículos.
Reenquadramento
Algumas seguradoras, como a Sul América, advertem para o reenquadramento até mesmo de veículos com menos de 50% do casco coberto por campanha política, caso seja utilizado para o transporte de candidatos, cabos eleitorais, assessores, etc. Nesse caso, a apólice deverá ter o uso alterado para “Representação Comercial/Vendas”.
Já os veículos utilizados somente para campanha eleitoral, exclusivamente para transporte de pessoas, mas não adesivado, serão enquadrados como “Lotação”.
Mais um absurdo de constatação.
As empresas seguradoras já faturam horrores e agora inventam essa remota hipótese, sem fundamento algum. Só nesse triste país de terceiro mundo. Mesmo porque, se houvesse qualquer alteração na cobrança da apólice, deveria ter uma lei regulamentando e a cobrança. só no periodo que antecede as eleições e não. aproveitando-se do fato eventual, queiram dar o caráter de vigencia do prazo contratado.
Só nesse país que ser sério e excepcional a regra é a desonestidade.
Só constatamos que nos parece que o fim de tudo se aproxima. O resto é balela .